Osesp faz concertos na Sala São Paulo e Teatro B32 nesta semana
Orquestra faz concertos na Sala São Paulo com maestro húngaro e pianista suíço, de quinta (12/out) a sábado (14/out)
- Data: 09/10/2023 17:10
- Alterado: 09/10/2023 17:10
Gergely Madaras
Crédito:Alice Blangero
Prosseguindo com a Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta de quinta (12/out) a sábado (14/out) sob a batuta do maestro húngaro Gergely Madaras e com o pianista suíço Louis Schwizgebel como solista. O programa reúne obras de diferentes tempos: Sonho de Leonora, da britânica Elena Langer, em sua estreia latino-americana; o Concerto nº 1 para Piano, de Beethoven; e as duas suítes do balé Daphnis et Chloé, de Maurice Ravel. E na segunda-feira (16/out), às 19h30, nossa Orquestra retorna à Avenida Faria Lima, coração financeiro da capital, para mais um concerto da Temporada Osesp no Teatro B32. Sob o comando de Madaras, serão apresentadas as peças de Langer e Ravel citadas acima. Vale lembrar que a apresentação da Osesp de sexta (13/out), às 20h30, na Sala São Paulo, terá transmissão digital no canal da Orquestra no YouTube.
Sonho de Leonora é uma miniatura orquestral inspirada na ópera Fidélio, de Beethoven. Na história, Fidélio é a esposa de Florestan, Leonora, que, disfarçada de homem, resgata seu marido da prisão. Elena Langer (1974-) escreveu a peça do ponto de vista de Leonora, a fim de expressar seu espírito indomável, seus sentimentos de alegria e esperança, ladeados por momentos de ternura e lirismo.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) era conhecido essencialmente por seu talento como pianista virtuose e improvisador excepcional. Desde jovem, o artista tomou consciência das delicadas sutilezas do instrumento. Seu progresso foi tão notável que, em 1791, Carl Ludwig Junker (1748-97) confessou ter ouvido “um dos maiores pianistas, o querido e bom Beethoven. […] Sua maneira de tratar o instrumento é tão diferente da habitual que dá a impressão de que ele atingiu esse nível de excelência seguindo caminhos que descobriu sozinho”. Tendo estreado mundialmente em 18 de dezembro de 1795, o Concerto para Piano nº 1 de Beethoven tem muitos pontos em comum com a Sonata para Piano nº 1 e com a Primeira Sinfonia, especialmente na escrita, na orquestração e no desenvolvimento dos motivos. O primeiro movimento é dotado de um rigor só perturbado pela melodiosa intervenção do piano anteriormente mencionada. O “Largo”, com inflexões mozartianas, é uma ária de ópera-séria cheia de delicadeza. Em compensação, o “Rondo: Allegro Scherzando”, com sua exuberância comunicativa, parece saído de um folclore idealizado.
No início do século XX, em Paris, o empresário Sergei Diaghilev (1872-1929), da companhia de dança Ballets Russes, encomendou a Maurice Ravel (1875-1937) a música para um balé. O roteiro era baseado na narrativa grega Dáfnis e Cloé, de meados do século II. Escrita pelo romancista Longo, conta a história de Dáfnis e Cloé, filhos da nobreza abandonados no nascimento que se apaixonam e enfrentam desafios para ficarem juntos, em uma trama marcada por descobertas juvenis e erotismo.
SERVIÇO
12 de outubro, quinta-feira, às 20h30
13 de outubro, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital
14 de outubro, sábado, às 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 258,00
Bilheteria (INTI): neste link
16 de outubro, segunda-feira, às 19h30
Endereço: Teatro B32 | Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.732, Itaim Bibi
Taxa de ocupação limite: 490 lugares
Classificação: Livre
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 130,00, na bilheteria e nos sites da Osesp e do teatro