Preservação de tartarugas em RO recebe mais uma vez apoio da Vitru Educação
Mão-de-obra de moradores ribeirinhos faz parte ação da ONG Ecovale, em Rondônia
- Data: 20/09/2023 10:09
- Alterado: 20/09/2023 10:09
- Autor: Redação
- Fonte: Vitru
Crédito:Divulgação Ecovale
Mais uma vez, a Vitru Educação valoriza e impulsiona projetos sociais e ambientais que vão além dos campi e polos. Por meio da Instituição de Ensino Superior (IES) UniCesumar, a parceria com a ONG Ecovale que, há 22 anos, que conserva a fauna – especificamente tartarugas e aves ameaçadas de extinção – foi renovada. Com o apoio da Vitru, a iniciativa que acontece na Reserva Ecovale, no Vale do Guaporé, em Rondônia (RO), mantém as atividades e conta com mão de obra das famílias ribeirinhas, que são treinadas para a preservação dos animais.
A IES presta suporte financeiro à ação desde 2010 para manutenção das espécies de quelônios e aves. Além do apoio mensal que a UniCesumar oferece ao projeto, em anos anteriores, também foi estabelecido um convênio para o desenvolvimento de trabalhos científicos de alunos de cursos como Ciências Biológicas e Biomedicina, cujas pesquisas estavam relacionadas à preservação ambiental da região do Vale do Guaporé.
Atualmente, a Ecovale tem seis colaboradores fixos, mas não faltam voluntários, sobretudo na época de reprodução das tartarugas e soltura dos filhotes, como explica o fundador e vice-presidente Zeca Lula. “São pessoas da sociedade civil, empresas, acadêmicos de universidades de Rondônia e de fora do Estado, além de organizações internacionais. Os resultados desse sacerdócio voluntário em favor da vida e do meio ambiente vêm saltando ano após ano”, pontua.
Em 2019, foram 4 milhões de filhotes soltos. Em 2021, a conta aumentou para 10 milhões, até chegar aos 12 milhões em 2022. Pesquisadores apontam que a cada mil tartarugas repostas na natureza, apenas uma sobrevive. Com o projeto, de cada mil, entre 100 e 150 animais sobrevivem.
Importância do projeto
De acordo com a reitora da UniCesumar, Solange Lopes, é importante que as instituições estejam engajadas na proteção do meio ambiente. “Temos esse compromisso social e a instituição reconhece e contribui com esse importante projeto que faz a diferença no ecossistema”, diz. Já para José Soares Neto, um dos coordenadores do projeto, o envolvimento da comunidade e instituições de ensino é muito importante para iniciativas como essa. “A cada renovação de apoio ao projeto, a instituição também renova seu compromisso com a população em construir um futuro melhor para animais ameaçados em extinção”, comenta.