Morre o empresário Germano Gerdau, aos 91 anos
Ele nasceu em Porto Alegre, em 1932, sendo o mais velho de quatro filhos de Curt Johannpeter e Helda Gerdau: Klaus, Jorge e Frederico
- Data: 09/09/2023 18:09
- Alterado: 09/09/2023 18:09
- Autor: Redação
- Fonte: FOLHAPRESS
Crédito:Reprodução/Redes Sociais
O empresário Germano Gerdau Johannpeter, membro da família que controla o Grupo Gerdau, morreu aos 91 anos, nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, de causas naturais.
Ele nasceu em Porto Alegre, em 1932, sendo o mais velho de quatro filhos de Curt Johannpeter e Helda Gerdau: Klaus, Jorge e Frederico.
Parte da quarta geração da família a comandar a companhia, o empresário deixa duas filhas, Fernanda e Germana, e seis netos.
Germano iniciou sua trajetória na empresa em 1951, como assistente de diretoria da Siderúrgica Riograndense. Em 1971, tornou-se diretor-executivo e, mais tarde, membro do Conselho de Administração.
A história da Gerdau começa em 1901, a partir de uma fábrica de pregos na capital gaúcha. Hoje, o grupo conta com 32 unidades produtoras de aço, tem presença em nove países e mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos.
A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio.
Desde 2018, o grupo é comandado por um profissional de fora da família. O CEO atual é o executivo Gustavo Werneck.
Em nota, a companhia diz que Germano teve papel fundamental no desenvolvimento das estratégias comerciais da empresa.
“Seu perfil comercial se complementa ao dos irmãos Klaus, voltado à área industrial; Jorge, direcionado ao planejamento e recursos humanos às relações institucionais; e Frederico, focado na área administrativa e financeira da companhia”, afirma a empresa.
Ainda em nota, os irmãos reconhecem e agradecem sua “capacidade de conduzir de forma harmônica a relação entre os familiares”.
“Ele foi decisivo no sucesso da companhia por essa capacidade de harmonização conciliadora, além de ter sido líder absoluto e incondicional na área comercial da empresa”, diz o texto.