Carlos Santana faz comentário transfóbico, é criticado e se desculpa: ‘Insensível’
Guitarrista havia defendido que ‘uma mulher é uma mulher e um homem é um homem’
- Data: 25/08/2023 14:08
- Alterado: 25/08/2023 14:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O guitarrista Carlos Santana pediu desculpas em sua página no Facebook nesta quinta-feira, 24, após proferir comentários transfóbicos em um show em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A informação é da revista Variety.
“Lamento pelos meus comentários insensíveis. Eles não refletem que quero honrar e respeitar os ideais e crenças de todas as pessoas. Percebo que o que eu disse magoou as pessoas e essa não era minha intenção. Peço sinceras desculpas à comunidade transgênero e a todos que ofendi”, escreveu.
“Quero honrar e respeitar os ideais e crenças de todas as pessoas, sejam elas LGBT+ ou não. Este é o planeta do livre arbítrio e todos nós recebemos este presente. Vou agora perseguir esse objetivo de ser feliz e me divertir, e de que todos acreditem no que quiserem e sigam em seus corações sem medo.”
Na ocasião, o artista mexicano disse que “uma mulher é uma mulher e um homem é um homem”. “Quando Deus criou você e eu, antes de sairmos do útero, você sabe quem você é e o que você é… uma mulher é uma mulher e um homem é um homem”, falou. “O que quer que você queira fazer no armário, isso é problema seu. Estou bem com isso.”
Após a declaração, vários outros músicos de rock apoiaram o comentário feito por Carlos e reproduziram falas semelhantes. O guitarrista Paul Stanley da banda Kiss e o cantor Dee Snider, do grupo Twisted Sister foram criticados ao falarem que a afirmação de gênero para crianças é uma “moda passageira, triste e perigosa”.
O cantor Alice Cooper também compartilhou do mesmo pensamento em uma entrevista ao portal Stereogum. “Entendo que há casos de transgêneros, mas temo que também seja uma moda passageira”, disse. “Acho errado quando você tem um filho de seis anos que não tem ideia. Ele só quer brincar, e você o confunde dizendo: ‘Sim, você é um menino, mas pode ser uma menina se quiser.'”