Usuário de droga em semiaberto será preso se recusar internação
Desde o ano passado, usuários de drogas estão espalhados pelo centro de São Paulo - pelas contas do Município, há cerca de mil na região
- Data: 25/01/2023 09:01
- Alterado: 25/01/2023 09:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O novo pacote de ações do Estado e da Prefeitura de São Paulo para reduzir o tamanho da cracolândia inclui uma estratégia que prevê a prisão dos dependentes químicos em regime semiaberto que recusem a internação – nos casos em que há recomendação médica para isso. Desde o ano passado, usuários de drogas estão espalhados pelo centro de São Paulo – pelas contas do Município, há cerca de mil na região.
“Esse usuário está descumprindo o acordo que fez com a Justiça. Ele foi liberado para ir para a rua (semiaberto), mas desde que ande na linha”, afirmou nesta terça, 24, o prefeito Ricardo Nunes (MDB). “É claro que cada caso é um caso, mas, em regra geral, não se pode ficar depois das 22 horas na rua, não pode cometer nenhum delito, não pode usar drogas. Se o acordo é descumprido ele perde o benefício. Nessa situação, a ideia é que o poder público ofereça um tratamento a ele, em vez de ser preso”, afirmou ele.
O plano foi apresentado ontem pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo prefeito, no Palácio dos Bandeirantes. Entre as opções de tratamento, Freitas não descartou a internação compulsória, aquela contrária à opinião do usuário, mas definida pela Justiça.