Grupo da Etec de Olímpia desenvolve esmalte à base de isopor

Além de ecologicamente correto, cosmético não contém substâncias prejudiciais à saúde; projeto é um dos 50 finalistas da 14ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza

  • Data: 14/02/2023 11:02
  • Alterado: 14/02/2023 11:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: CPS
Grupo da Etec de Olímpia desenvolve esmalte à base de isopor

Produção de esmalte à base do poliestireno expandido começou como Trabalho de Conclusão de Curso

Crédito:Reprodução Youtube

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Com a intenção de criar um produto inovador e benéfico ao meio ambiente, estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Professor José Carlos Seno Júnior, localizada em Olímpia, na Região de Barretos, desenvolveram um esmalte à base de poliestireno expandido, o popular isopor. O projeto é um dos 50 finalistas da 14ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps).

A Produção de esmalte à base do poliestireno expandido começou como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos do curso técnico de Química Integrado ao Ensino Médio Ana Julia Souza da Silva, Mara Luiza Firmino Carlos e Rodrigo Ribeiro Salgado Cézar, com orientação do professor Lucas Fernandes Domingues.

“Nosso foco sempre foi algo sustentável, tendo em vista as crises ambientais atuais do planeta. A ideia principal foi fazer um cosmético relacionado a reutilização de lixo descartado”, explica Rodrigo. “Decidimos fazer o esmalte de isopor por ser inédito entre os TCCs da escola.”

Além de ecologicamente correto, por retirar da natureza o isopor descartado, o esmalte desenvolvido pelos estudantes da Etec não contém substâncias que provoquem irritação, alergia ou doenças, como pode ocorrer com os cosméticos comuns. Apesar das diferenças, o produto não fica devendo nada aos convencionais nos quesitos brilho e aderência às unhas.

“Nós acreditamos que o próximo passo para esse projeto seria realizar mais testes com novas combinações de plásticos e solventes. Apesar de o nosso esmalte ter a qualidade semelhante ao convencional, ele ainda pode ser aperfeiçoado”, declara o estudante.

Para que o cosmético chegue a ser produzido industrialmente, o grupo vai buscar parceiros. “Estamos confiantes em passar para a segunda etapa da Feteps para termos contato com mentores. O que buscamos de imediato é uma parceria colaborativa com alguma indústria que já produza esmaltes”, relata o orientador do grupo.

Uma das novidades desta edição da Feteps é que os autores dos dez melhores projetos, a serem anunciados em março de 2023, vão participar de uma imersão para mentoria na formatação do negócio e encaminhamento para programas de aceleração.

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  • Data: 14/02/2023 11:02
  • Alterado:14/02/2023 11:02
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