Encontro discute ações para intensificar qualificação de organizações sociais de Diadema

Fortalecer e garantir sustentabilidade para as organizações da sociedade civil de Diadema, permitindo que atuem com ainda mais intensidade no município. Esse é o objetivo das formações promovidas pelo Fórum Ampliado da Sociedade Civil Organizada de Diadema, cujos representantes se reuniram nesta segunda-feira (17/4), na sede do poder público municipal. Durante o encontro, foram discutidas estratégias para mobilizar ainda mais pessoas para as formações.

O Fórum da Sociedade Civil reúne, além de representantes da Prefeitura, lideranças de núcleos habitacionais, entidades que atuam nos bairros desenvolvendo programas sociais em centros de convivência, creches, abrigos e casas transitórias.

Vinculada ao Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura, a instância reúne cerca de 120 organizações sociais e é um espaço permanente para a troca de experiências entre o poder público municipal e entidades da sociedade civil.

A próxima formação do Fórum acontece dias 20/4, das 16h às 18h, e 27/4, das 14h às 17h30, e terá como tema “Sustentabilidade e Elaboração de Projetos Sociais e Plano de Trabalho”.  Como esclarece a presidenta do Fundo Social de Solidariedade, Inês Maria, o primeiro encontro da formação será teórico e o segundo, prático. Os encontros acontecem no Centro de Formação Carlos Kopcak, na Rua Manuel da Nóbrega, 155, no Centro.  

Inês explica que existem ferramentas – organizacionais e legais – que podem ajudar as entidades sociais da cidade a atuar de forma ainda mais efetiva e que essas capacitações, voltadas aos representantes das entidades, são essenciais para isso.

“Ano passado a gente trabalhou no sentido de identificar onde estão essas organizações, as formalmente constituídas e as ainda informais. Então, percebemos que era preciso qualificar o trabalho dessas organizações”, explicou a presidenta, acrescentando que algumas das entidades – que atuam nas área de assistência social, educação, saúde, cultura e esporte – já estão bem constituídas há muito tempo e, inclusive, estabelecendo convênios com o poder público.

“O que queremos é promover uma formação permanente para essas organizações já formalmente constituídas e, ao mesmo tempo, qualificar aquelas que ainda não têm essa qualificação. Pode ser, por exemplo, que o professor de capoeira que dá aula na comunidade de forma voluntária queira continuar atuando dessa maneira. Mas, por outro lado, talvez ele queira se constituir como uma organização social, inclusive para captar recursos municipais, estaduais ou federais. Esse professor precisa saber como fazer isso: daí a importância de nossas formações”, disse a presidenta.

No encontro, também estavam presentes os chamados agentes de mobilização, que se comprometeram a atuar para trazer ainda mais representantes das entidades da sociedade civil para as formações realizadas pelo Fórum.