Há 17 anos, estreava ‘O Diabo Veste Prada’ nos cinemas dos Estados Unidos

Anos depois a trama continua tendo prestígio entre os fãs, além de ditar regras sobre moda no mundo corporativo

  • Data: 29/06/2023 15:06
  • Alterado: 29/06/2023 15:06
  • Autor: Gabriel de Jesus
  • Fonte: ABCdoABC
Há 17 anos, estreava ‘O Diabo Veste Prada’ nos cinemas dos Estados Unidos

Crédito:Reprodução

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Há exatos 17 anos, no dia 29 de junho de 2006 chegava aos cinemas americanos o filme “O Diabo Veste Prada”. A produção narra a história da uma jornalista iniciante que consegue um conturbado emprego em uma conceituada revista de moda. Miranda Priestly (Meryl Streep) traz para a construção de narrativa da personagem de uma chefe durona, de excelência, que dita regras no mundo da moda fazendo sempre valer sua autoridade sobre tudo e todas.

Anne Hathaway interpreta a jornalista recém-formada Andrea Sachs. A introdução do filme ao som de Suddenly I See, música da britânica KT Tunstall, dá o ponta pé inicial para mostrar a vida de uma menina desleixada, com suéter grande e uma saia que não combinava. Desconectada completamente do mundo da moda, Andrea não imaginaria viver neste cenário e muito menos se deparar com Miranda Priestly. E é aí que passamos a vivenciar a trama interpretada pelas duas.

Além das protagonistas, os coadjuvantes são essenciais para o filme permanecer em foco. Emily (Emily Blunt), Nate (Adrian Grenier) e Nigel (Stanley Tucci), respectivamente, exercem os papéis de: a estagiária que sonhava com o reconhecimento da editora-chefe, o namorado da Andy e o braço direito da Miranda. E não podemos esquecer de Serena, interpretada por Gisele Büdchen – apesar de ela não roubar cena, é extravagante ver uma atuação brasileira em um dos longas mais icônicos dos anos 2000.

As críticas ao filme vieram sobretudo de pessoas de dentro da moda, que sentiram falta do principal: a própria moda. Vestir-se da cabeça aos pés com grifes, não necessariamente tem a ver com moda, argumentavam os críticos. Os looks se resumiam a casacos de peles, bolsas caras, colares com o logo Chanel que, na opinião de fashionistas, pareciam uma caricatura de como quem está de fora imagina ser o mundo das pessoas da moda. Até a Miranda, interpretada por Meryl Streep, considerada por muitos o melhor do filme, parecia alguém estranha ao universo fashion.

Ainda nos dias de hoje, o longa – que chegou alcançar 300 milhões de dólares em bilheteria – segue com o prestígio dos fãs em todo o mundo. Atualmente, o filme pode ser assistido na plataforma de streaming Star+.

Preocupação com moda no mundo corporativo

O filme “O Diabo Veste Prada” é referência no mundo da moda. Tão importante que é passou a ditar regras não apenas na moda pessoal como também no mundo corporativo. A importância de se vestir bem e se apresentar de maneira assertiva nos dias de hoje tem sido levado consideração em entrevistas de emprego, em apresentações corporativas, em reuniões, ou seja, manter um padrão de vestuário adequado tornou-se ainda mais relevante.

Para o fã da série e gestor de Recursos Humanos, Luiz Gustavo Azevedo Silva, de 27 anos, o filme trouxe novas percepções ao encarar a moda no mundo corporativo. “O filme me influencia 100% na forma de me apresentar. Aprendi que a moda é uma forma de me expressar e de passar confiança”.

Além disso, outros comportamentos protagonizados Miranda Priestly, principalmente na contundência comportamental o fizeram buscar o aperfeiçoamento em seu trabalho. “Uma carreira boa exige muito esforço, confiança e sabedoria, entretanto pressão demais prejudicar”, destacou.

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  • Data: 29/06/2023 03:06
  • Alterado:29/06/2023 15:06
  • Autor: Gabriel de Jesus
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