AstraZeneca anuncia plantio de 12 milhões de árvores na Mata Atlântica
Recuperação florestal no Pontal do Paranapanema equivale a 38 Parques do Ibirapuera; AstraZeneca vai investir R$ 350 milhões em ação sustentável no estado
- Data: 07/07/2023 08:07
- Alterado: 07/07/2023 08:07
- Autor: Redação
- Fonte: Governo do Estado de São Paulo
Alinhada a Plano Estadual de Meio Ambiente do Governo de SP
Crédito:Marcelo S. camargo / Governo do Estado de SP
Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes nesta quinta (6), o vice-governador Felicio Ramuth e executivos da AstraZeneca anunciaram investimento privado de R$ 350 milhões para o plantio de 12 milhões de árvores no Pontal do Paranapanema, em ação de restauração florestal da Mata Atlântica.
A iniciativa da da biofarmacêutica global está alinhada ao Plano Estadual de Meio Ambiente do Governo de São Paulo, que prevê investimentos de mais de R$ 2,1 bilhões em ações de sustentabilidade nos próximos quatro anos.
“São R$ 350 milhões em investimentos em restauração florestal, e o Governo de São Paulo é um facilitador deste processo. É uma parceria que traz para o Pontal do Paranapanema um grande esforço para que a gente possa ter um trabalho social, com geração de emprego e renda, ao longo do plantio de 12 milhões de árvores. E que também nos ajuda a cumprir a nossa meta de recuperação florestal do estado”, afirmou Felicio.
A solenidade também teve a participação da secretária estadual Natália Resende (Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) e dos secretários executivos Edilson Costa (Casa Civil), Marco Rocha (Negócios Internacionais) e Marcos Renato Bottcher (Agricultura e Abastecimento), além de diretores da AstraZeneca, da Biofílica Ambipar, empresa que atua no mercado de créditos de carbono, e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), ONG que coordena projetos de conservação de biodiversidade e inovação socioambiental.
A iniciativa integra o projeto ARR Corredores de Vida, elaborado em parceria entre a Biofílica Ambipar e o IPÊ. A ação da AstraZeneca prevê o plantio de 12 milhões de árvores em áreas particulares que somam mais de 6 mil hectares, o equivalente a 38 Parques do Ibirapuera ou 6 mil campos de futebol.
De acordo com a biofarmacêutica, a iniciativa assegura a geração de 400 empregos, além de proporcionar um habitat seguro para espécies ameaçadas de extinção no Pontal do Paranapanema.
Já o Plano Estadual de Meio Ambiente prevê 21 ações em seis eixos até o final de 2026: Biodiversidade; Bioeconomia e Finanças Verdes; Parques Estaduais; Educação e Conscientização Ambiental; Fortalecimento Institucional; e Resiliência e Adaptação Climática. A iniciativa foi lançada pelo governador Tarcísio de Freitas em 5 de junho, Dia Internacional do Meio Ambiente.
O maior investimento do Plano Estadual é previsto no eixo da Biodiversidade, com estimativa de R$ 1 bilhão. Até 2026, 37,5 mil hectares de vegetação serão restaurados por meio de seis programas já em execução, como o Refloresta São Paulo e o Conexão Mata Atlântica, além de iniciativas do setor privado, como a anunciada nesta quinta.
Atualmente, São Paulo registra queda de 82% no índice de desmatamento para vegetação destruída, entre 2021 e 2022, de acordo com o Painel Verde – plataforma da gestão paulista que combina dados de satélite e autuações feitas pela Polícia Militar Ambiental.
Corredores ecológicos
O projeto ARR Corredores de Vida visa criar corredores ecológicos por meio da restauração da vegetação nativa da Mata Atlântica e conectar florestas remanescentes na região do Pontal do Paranapanema.
A ação vai ao encontro da proposta do Governo de São Paulo, que também prioriza a formação de ecossistemas que ligam áreas florestais fragmentadas, facilitam a cobertura vegetal nativa e ampliam a proteção da fauna.
A iniciativa é parte do projeto global AZ Forest, pelo qual a AstraZeneca pretende plantar mais de 200 milhões de árvores em todo o mundo até o final de 2030.
“O investimento da AstraZeneca no ARR Corredores de Vida visa ajudar no combate às mudanças climáticas, melhorando a saúde das pessoas, das comunidades e do planeta, que ao nosso ver estão intrinsecamente ligadas”, afirmou Olavo Côrrea, diretor-geral da AstraZeneca Brasil.