Candidatos à prefeitura de SP cumprem agenda religiosa
Pauta é considerada fundamental para a eleição na capital
- Data: 04/10/2020 14:10
- Alterado: 04/10/2020 14:10
- Autor: Redação
- Fonte: Estadão Conteúdo
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Líder, vice-líder e terceiro colocado nas pesquisas na corrida eleitoral em São Paulo, os candidatos Celso Russomanno (Republicanos), Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) cumpriram agenda de campanha neste sábado, quando visitaram templos religiosos em busca do voto cristão.
Russomanno foi ao Santuário Mãe de Deus, na zona sul, onde o midiático padre Marcelo Rossi conduz suas missas. O padre é padrinho do filho mais jovem de Russomanno Celsinho, de 17 anos.
Atual prefeito da cidade, Covas esteve na Igreja Batista Boas Novas, na zona leste, no encerramento da 112.ª Assembleia Anual da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Além disso, esteve na Padaria Cepam, na Zona Sul de São Paulo. Covas também tomou café e comeu um pãozinho em uma padaria da região da Mooca, onde tirou fotos com populares.
Já Boulos visitou a Paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela, para conversar com um núcleo de apoiadores que usam o espaço como local de encontro, conforme a assessoria do candidato do PSOL. Em uma carreata pela região do M’Boi Mirim, Boulos prometeu trabalhar na prefeitura para levar a Linha 5-Lilás, do Metrô de São Paulo, até o Jardim Ângela.
Russomanno e Covas têm, em suas coligações partidárias, vínculos com instituições religiosas. O partido de Russomanno é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus; o vice de Covas, Ricardo Nunes (MDB), é ligado a grupos carismáticos da Igreja Católica.
Na parte da manhã, ambos tiveram agenda na zona leste. Russomanno participou de uma carreata nas regiões de Itaquera e Guaianases, percorrendo ruas da região em um jipe conversível, de onde cumprimentou eleitores. Ele fez postagem do ato em suas redes sociais dizendo “agora é nossa vez” e defendendo investimentos na área da educação.
Já o ex-governador Márcio França (PSB), quarto colocado nas pesquisas, participou de um “adesivaço”, evento em que adesivos de campanha são fixados em carros de apoiadores, no bairro Pedreira, zona sul.
No evento, Márcio França defendeu a criação de uma grande frente de trabalho na cidade de São Paulo para substituir o auxílio emergencial do governo federal, que deixa de ser pago a partir de janeiro em todo o país.