Via Streaming – Dica da Semana: “Tudo Bem Não Ser Normal”
Drama coreano exclusivo da Netflix busca mostrar que cada um pode ser normal a sua maneira
- Data: 09/08/2020 17:08
- Alterado: 22/08/2023 22:08
- Autor: Kreitlon Pereira
- Fonte: Via Streaming
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A saúde mental de uma pessoa está relacionada à sua capacidade de enfrentar adversidades e buscar ajuda quando necessário, ou seja, da forma como ela se porta diante das exigências da vida. Apesar de a saúde mental ainda ser considerada por muita gente como um assunto a ser evitado no setor de entretenimento, é possível observar que, nos últimos anos, o assunto ganhou mais visibilidade dentre as produções cinematográficas e literárias. Na Coreia do Sul, apesar de ser um dos países com a taxa de suicídio mais altas do mundo, esse tema ainda é um tabu. Talvez por isso, a série “Tudo Bem Não Ser Normal”, que estreou em junho desse ano na Netflix, foi inovadora e ganhou fãs ao redor do mundo.
Moon Gang-Tae (Kim Soo-hyun) é um jovem cuidador de alas psiquiátricas que, desde cedo, foi ensinado a colocar as necessidades dos outros acima das suas, em especial as do seu irmão mais velho, Moon Sang-Tae (Oh Jung-se), que está dentro do espectro autista. Quando ambos ainda eram crianças, sua mãe foi misteriosamente assinada na frente de Sang-Tae, que atribuiu o crime a uma borboleta. Esse trauma assombrou os dois por muito tempo, pois sempre que chegava a primavera e, portanto, as borboletas, os dois se mudavam para uma cidade mais fria, mudanças que inviabilizavam qualquer relação de Gang-Tae, tanto amorosa quanto profissional.
Porém, tudo começa a mudar quando ele conhece Ko Mun-Yeong (Kim Soo-hyun), uma autora famosa de contos infantis com transtorno de personalidade antissocial e pouca empatia. Apesar da desastrosa primeira impressão, em que ela acidentalmente o esfaqueia, Gang-Tae decide contatá-la na esperança de conseguir um autógrafo para o irmão, grande fã dos livros de Ko Mun-Yeong. No entanto, a jovem parece determinada a brincar com ele, pois se recusa a assinar e o convida para um evento de autógrafos no dia seguinte, que acaba em escândalo e boicote coletivo aos seus livros. Assim, Ko Mun-Yeong aproveita para retornar a sua cidade natal, onde reencontra Gang-Tae e os traumas de uma infância de abusos.