Covas prevê reabertura em 6 de julho se índices de covid-19 não aumentarem

Apesar de previsão, decreto mantém suspensão do atendimento presencial em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços até dia 14

  • Data: 27/06/2020 17:06
  • Alterado: 27/06/2020 17:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Covas prevê reabertura em 6 de julho se índices de covid-19 não aumentarem

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), voltou a declarar neste sábado, 27, que aguardará mais uma semana para adotar a fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, que permite a reabertura de salões de beleza, barbearias, bares e restaurantes, dentre outras medidas. A capital paulista poderia aderir à flexibilização nesta segunda-feira, 29, conforme anunciado pelo Governo do Estado na sexta-feira, 26.

“Decidimos seguir recomendação do Centro de Contingência, aguardar mais uma semana para ver se índices se mantêm na fase amarela para poder reabrir os setores que poderão ser reabertos na fase amarela somente a partir da outra segunda-feira, dia 6 de julho”, disse Covas em evento de assinatura de uma portaria com “Protocolos Setoriais para Retomada Consciente” em clubes, no Centro Paralímpico e em empresas de Tecnologia da Informação (TI).

O documento libera o início de treinamentos e outras atividades em clubes esportivos e sociais e no Centro de Treinamento Paralímpico. Além disso, na área de tecnologia, prevê uma série de regramentos para a retomada, como distância de 1,5 metro entre estações de trabalho, dentre outros.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), também foi firmado o compromisso de reduzir em 80% a permanência de clientes em escritórios enquanto a cidade estiver na fase 2 (laranja), de 60% na fase 3 (amarela) e de 40% na fase verde.

Embora a gestão municipal cogite a flexibilização, um decreto municipal publicado no Diário Oficial deste sábado amplia a suspensão do atendimento presencial em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços até 14 de julho. A medida está em vigor desde 23 de março.

O decreto permite a manutenção de atividades internas, tais como serviços de entrega (delivery) e “take away” (para levar, sem consumo local). Além disso, ele não abarca estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados e farmácias, dentre outros.

Fase amarela também amplia funcionamento de shoppings

Na fase amarela, os setores reabertos deverão seguir uma série de normas. Nos salões de beleza, por exemplo, será necessário manter uma distância mínima de dois metros entre as estações de trabalho e fazer agendamento prévio, dentre outras exigências.

A fase amarela também permite a ampliação da capacidade de atendimento de shoppings, galerias, comércio popular, imobiliárias, escritórios e outros setores já contemplados pela fase 2 (laranja). Com a flexibilização, as atividades poderão funcionar com até 40% da capacidade e por até 6 horas diárias. Academias e “outras atividades que geram aglomeração” continuam vetadas pela fase amarela.

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