Clóvis Volpi revela dívida de quase 240 milhões em Ribeirão Pires
Valor vem da gestão anterior que, segundo o prefeito, foi uma “catástrofe administrativa”
- Data: 09/02/2021 21:02
- Alterado: 22/08/2023 22:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMETRP
Prefeito Clóvis Volpi fala em coletiva
Crédito:Odair Junior/ABCdoABC
Em coletiva de imprensa realizada no dia 4 de fevereiro, o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), falou sobre as dificuldades do município e revelou uma dívida de R$ 238,8 milhões deixada pelo prefeito anterior, Adler Teixeira (PSDB). O líder do executivo, ao descrever a gestão anterior, utilizou as palavras “catástrofe” e “desmando”.
Segundo Volpi, ele já esperava receber uma cidade com dificuldades, mas se deparou com algo muito maior do que o esperado “nós vamos demorar para consertar”, conta, para o prefeito, serão precisos 20 anos para “consertar” a “catástrofe administrativa” que se tornou Ribeirão Pires. E afirma também que sua gestão será centrada apenas em projetos necessários para o município e voltados para o povo. “Nossos projetos não são de asfaltar a cidade, vou tapar um buraco. Nós temos outros buracos para tapar. Temos o buraco da saúde, da produção social, de atendimento psicológico, pedagógico, da educação”.
O secretário de finanças e administração, Eduardo Pacheco, contou que, dentro dos 238 milhões de dívidas da cidade, 41 milhões são referentes ao Imprerp (Instituto Municipal de Previdência de Ribeirão Pires), 87 milhões de “restos a pagar” – serviços executados para a prefeitura que ainda não foram pagos, além de dívidas de precatórios e INSS.
O secretário de saúde, Dr. Audrei Rocha falou sobre a situação no setor: “o paciente chegava a esperar dois dias para ter uma transferência pro nosso próprio Hospital de Clínicas, e não era por falta de médicos, de leitos, e sim se enfermeiros e técnicos de enfermagem” e refere-se a uma “decisão criminosa” da gestão de colocar 40 funcionários do hospital de férias. Audrei também comentou sobre a falta de testes para a covid-19 e dos problemas – já resolvidos – com relação ao Hospital de Campanha.
A Prof. Rosi de Marco, secretária da educação falou sobre os problemas na área. “Foi muito triste o que nós encontramos”, disse. Foram encontradas “infiltrações, rachaduras, problemas hidráulicos, elétricos, de todas as espécies”, incluindo um vazamento de mais de oito meses em uma unidade e obras abandonadas há mais de seis anos.
Assista o vídeo para ver mais detalhes da coletiva.