Justiça solta acusados de participação no massacre de escola em Suzano
A Vara Criminal de Suzano decidiu soltar os três homens presos por envolvimento no massacre da escola Raul Brasil, em Suzano, no dia 13 de março de 2019
- Data: 14/02/2020 15:02
- Alterado: 14/02/2020 15:02
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Cinco alunos e duas funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil foram mortos
Crédito:Reprodução
Eles estavam detidos na Penitenciária 2 de Tremembé, interior paulista, e foram liberados no fim da tarde de ontem (14). Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos foram presos suspeitos de fornecerem armas e munições aos assassinos.
A Justiça considerou que os presos não sabiam que as armas e munições seriam usadas no crime.
Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que Geraldo Oliveira dos Santos, de 41 anos, conhecido como Buiu, vendeu aos assassinos o revólver calibre 38 utilizado no crime. O negócio foi intermediado pelo mecânico Cristiano Cardias de Souza, de 47 anos, conhecido como Cabelo.
Ainda de acordo com a polícia, ele também vendeu as munições calibre 38 utilizadas no ataque. O vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos é suspeito de ter intermediado a venda da arma. Um quarto suspeito de participar da venda das armas, Marcio Germano Masson, foi solto pela Justiça em novembro.
Cinco alunos e duas funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil foram mortos, após os ex-alunos do colégio, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, entrarem armados na escola. Antes, os dois haviam matado o dono de uma loja da cidade. Depois do ataque, ainda dentro da escola, o adolescente matou o mais velho e se suicidou em seguida.