CPI da Covid: 2ª semana de depoimentos terá Anvisa, Wajngarten e Pfizer

A segunda semana de depoimentos da CPI da Covid deve contar com o presidente da Anvisa, o ex-secretário de Comunicação do governo e um representante da farmacêutica Pfizer

  • Data: 07/05/2021 15:05
  • Alterado: 07/05/2021 15:05
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
CPI da Covid: 2ª semana de depoimentos terá Anvisa, Wajngarten e Pfizer

CPI da Covid ouve

Crédito:Sérgio Lima/Poder360- Marcelo Camargo/Agencia Brasil-Reprodução

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Inicialmente, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo também falaria à comissão na próxima semana, na mesma sessão da Pfizer, no entanto, agora o entendimento entre os senadores é de não programar mais de um depoimento por dia.

A programação ainda não foi divulgada oficialmente, mas a nova rodada de interrogatórios deve começar na terça-feira (11), com o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.

Os senadores querem entender principalmente o processo que levou à não liberação pela agência do uso da vacina russa Sputnik V no Brasil. “O processo foi envolto em polêmicas e supostas pressões de ambos os lados”, afirmou o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) no requerimento de convocação aprovado pela comissão.

A quarta-feira (12) é o dia em que a CPI deve ouvir o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten . Ao pedir o depoimento do ministro, o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), destacou que Wajngarten, em entrevista, afirmou que o “Ministério da Saúde seria o responsável pelo atraso das vacinas“. “Informa possuir e-mails, registros telefônicos, cópias de minutas do contrato, dentre outras provas para confirmar sua afirmação”, observou Randolfe.

Na quinta-feira (13), vai falar à comissão um representante da Pfizer, uma das fornecedoras de vacina contra a covid-19 no Brasil. No requerimento de convocação, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), lembrou que a empresa foi uma das primeiras a apresentar ao mundo uma vacina contra a Covid-19. Por outro lado disse o senador, o Brasil “parece não ter optado pelo caminho da imunização” naquele momento. “Há relatos da imprensa que atestam que foi feita uma oferta de 70 milhões de doses para aquisição dessas vacinas ao governo brasileiro. No entanto, tal aquisição foi rejeitada pelo Ministério da Saúde por mais de uma vez”, disse Aziz.

Na primeira semana de depoimentos, os senadores interrogaram dois ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, além do atual titular da pasta, o médico Marcelo Queiroga. O mais longevo ministro da Saúde de Bolsonaro durante a pandemia, Eduardo Pazuello deve ser ouvido no dia 19 de maio, na mesma semana em que os senadores querem tomar o depoimento de Ernesto Araújo

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