Pecuarista pode perder até R$ 366,00 por cabeça durante a estação seca

Mas a situação pode ser revertida com o uso de suplementos proteicos ou proteicos-energéticos, garantindo, inclusive, ganhos acima da média

  • Data: 10/05/2021 20:05
  • Alterado: 10/05/2021 20:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: PecPress
Pecuarista pode perder até R$ 366,00 por cabeça durante a estação seca

Crédito:Divulgação

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O calendário pecuário encontra-se no período de transição, no qual a chuva reduz gradualmente, assim como a pastagem começa a perder qualidade. O resultado esperado é uma drástica redução na produtividade dos bovinos de corte.

“De maio a outubro, os animais tendem a perder peso porque a quantidade de nutrientes da pastagem, principalmente os compostos nitrogenados, está abaixo da exigência de mantença dos micro-organismos ruminais, que são a principal fonte de proteína dos ruminantes”, explica o zootecnista Bruno Pietsch C. Mendonça, diretor comercial da Agrocria Nutrição Animal e Sementes.

Segundo informa o especialista, o teor de proteína da pastagem durante o período mais crítico do ano fica abaixo de 7%, muitas vezes caindo para níveis entre 3 e 4%.

“Como resultado, os animais a pasto chegam a perder de 150 a 200g por dia recebendo suplemento mineral. O peso pode cair ainda mais, se, além da queda da qualidade, também houver diminuição da quantidade de forragem disponível, algo comum de acontecer no Brasil Central”, relata o zootecnista.

Isso significa que, em seis meses, o pecuarista pode ter um prejuízo estimado entre 0,9 e 1,2@ por cabeça, o que na cotação atual, para pagamento à vista na praça de São Paulo, em 4 de maio, representaria uma perda entre R$ 274,50 e R$ 366,00.

“Com o uso de um suplemento proteico ou proteico-energético, como é o caso da linha Protene, da Agrocria, além de evitar as perdas relatadas, esse mesmo pecuarista obteria um ganho em peso entre 150 e 500g por cabeça/dia, dependendo da quantidade de produto consumido, categoria animal e disponibilidade de forragem”, informa Mendonça.

Ou seja, comparado a um bovino alimentado apenas com capim de baixo valor nutricional mais sal mineral, a produtividade potencial do seu congênere suplementado com proteico ou proteico-energético, poderia atingir entre 1,8 e 4,2@ ou R$ 518,50 a R$ 1.281,00 por cabeça, na conversão em moeda, nos seis meses de seca.

Multiplicado por 100 cabeças, esse mesmo pecuarista deixaria de agregar um faturamento na faixa de R$ 51.850,00 a R$ 128.100,00.

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  • Data: 10/05/2021 08:05
  • Alterado:10/05/2021 20:05
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  • Fonte: PecPress









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