35% dos inadimplentes do ABC têm dívidas entre R$100 e R$250
Plataforma de monitoramento do SPC Brasil e CDL São Caetano do Sul aponta aumento no número de inadimplentes na região
- Data: 07/06/2021 09:06
- Alterado: 07/06/2021 09:06
- Autor: Redação
- Fonte: CDL São Caetano do Sul
Alexandre Damasio é presidente da CDL de São Caetano do Sul
Crédito:Divulgação
A Plataforma do SPC Brasil e da CDL de São Caetano do Sul resgata os números de inadimplência dos últimos anos e passa a monitorar os índices da região. Os dados de inadimplência incluem o ticket médio, sexo do consumidor, tempo da dívida, entre outros. Cerca de 35% dos negativados da região do ABC têm dívidas entre R$100 e R$250 reais. Os dados foram colhidos no primeiro trimestre de 2021 e demonstram que, em comparação com o mesmo período do ano passado, a região apresenta um aumento expressivo de 142,51%.
O monitoramento aponta que 290 mil consumidores possuem algum tipo de restrição financeira e cerca de 54% dos inadimplentes são mulheres. No Grande ABC, de maneira geral, a pandemia de COVID-19 afetou significativamente este cenário, os dados demonstram que 43% das dívidas incluídas têm até 3 meses de vencidas. Apenas 1.01% dos consumidores têm dívidas de 9 meses e 0.11% têm entre quatro e cinco anos.
“Ao analisarmos os dados do levantamento, notamos que o maior volume foi durante o mês de janeiro. Provavelmente, é um reflexo das compras de final de ano da população. O fato dos consumidores saberem pouco ou nada sobre o valor das suas contas básicas e desconhecerem o orçamento doméstico é um fator que aumenta significativamente a chance de inadimplência”, explica o presidente da CDL de São Caetano do Sul, Alexandre Damasio.
No Brasil, cerca de 61 milhões de pessoas estão inadimplentes, o que representa cerca de 39% da população nacional. Para o presidente da CDL de São Caetano, incluir o registro com envio de cartas ou sms é o fator mais eficiente para as empresas e o que mais gera facilidade de pagamento para o consumidor.
“O Grande ABC não tem nenhum índice de inadimplência específico e trouxemos essa inteligência do SPC Brasil, com uma ferramenta que muda o ambiente de negócio da região e a assertividade das políticas públicas”, finaliza Alexandre