Secretaria de Saúde do RJ corrige informação sobre mortes por variante delta
Secretaria havia afirmado que tinham quatro mortes por conta da nova variante
- Data: 23/07/2021 09:07
- Alterado: 23/07/2021 09:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
A secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira que foram detectadas quatro mortes de pessoas infectadas pela variante delta do coronavírus no Estado. Como os exames que indicam o tipo de vírus são feitos por amostragem, não é possível afirmar que sejam os primeiros mortos por coronavírus causado por essa cepa no Estado, mas são os primeiros casos detectados pela secretaria.
Conforme a pasta, as vítimas são uma mulher de 73 anos que morreu em São João de Meriti no dia 4 de julho, um homem de 50 anos que morreu em 5 de julho em Duque de Caxias, uma mulher de 43 anos que morreu em 10 de julho, também em São João de Meriti, e um homem de 53 anos morto em 14 de julho, cujo município de domicílio ainda está sendo investigado. Na primeira nota divulgada, na noite desta quinta, a pasta afirmava que as duas mulheres eram de Nova Iguaçu. Numa segunda versão, a informação foi corrigida – elas moravam em São João de Meriti.
A prefeitura de Duque de Caxias também confirmou a morte do paciente de 50 anos. Informou que ele deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Beira Mar em 26 de junho e dois dias depois foi transferido para a UTI do hospital municipal Doutor Moacyr Rodrigues do Carmo, também em Caxias, onde acabou morrendo em 5 de julho. Segundo a prefeitura, o paciente tinha comorbidades e durante a internação apresentou febre, tosse e falta de ar. A tomografia de tórax apontou que 50% dos pulmões do paciente estavam comprometidos pela doença.
A secretaria estadual de Saúde informou que está monitorando o cenário epidemiológico no Estado, como número de atendimentos em UPAs, taxa de ocupação de leitos e resultado de testes para confirmação da covid-19. O sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico – é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no Estado e embasar políticas sanitárias.