Dia Nacional do Teste do Pezinho: Entenda a importância da triagem neonatal
Dia 06 de junho é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, conheça mais sobre esse e outros testes que têm um papel fundamental na identificação de doenças graves e silenciosas
- Data: 02/06/2021 13:06
- Alterado: 02/06/2021 13:06
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Reprodução
Hoje, todos os bebês nascidos no Brasil têm o direito de realizarem gratuitamente o Teste do Pezinho – uma triagem neonatal, capaz de detectar até 6 doenças. O exame consiste em coletar algumas gotas de sangue do calcanhar do recém nascido, entre o segundo e o quinto dia do nascimento.
As doenças que o teste é capaz de identificar são: Fenilcetonúria; Hipotireoidismo congênito; Deficiência de biotinidase; Fibrose cística; Anemia falciforme; Hiperplasia adrenal congênita (HAC). Porém, no mês de maio deste ano o governo sancionou uma lei de ampliação do teste, que após uma publicação do Diário Oficial da União, disponibilizará aos recém nascidos uma versão ampliada do exame, que permitirá identificar 53 doenças.
O texto aprovado pelo Congresso Nacional, prediz que os novos diagnósticos englobarão as seguintes doenças: toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias, galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da uréia, distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos, doenças lisossômicas, imunodeficiências primárias e atrofia muscular espinhal.
Apesar de ser considerada uma grande vitória para a saúde pública nacional, o teste do pezinho ampliado ainda não é capaz de identificar centenas de doenças graves e silenciosas que já conseguem ser detectadas por meio de outros testes desenvolvidos pelo estudo da ciência genética. Conheça mais sobre os testes importantes quanto o Teste do Pezinho:
Teste do Olhinho:
É um teste simples, que busca identificar um reflexo vermelho que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. Ele pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas. O diagnóstico antecipado pode facilitar o tratamento e até garantir o desenvolvimento normal da visão. A recomendação é que o Teste do Olhinho seja feito assim que o bebê nasce, não se estendendo para além da primeira semana de vida do bebê.
Teste da Orelhinha:
O teste é indicado, entre 24h e 48h de vida do bebê e detecta possíveis problemas auditivos no recém-nascido. Ele deve ser feito assim que o bebê nasce ou até no máximo 3 meses de vida para crianças que não nasceram em maternidades hospitalares. Há uma lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste. O Teste da Orelhinha é indolor, dura em torno de 10 minutos e é realizado com o bebê dormindo. Algumas doenças como a surdez congênita também são triadas em testes genéticos, como da Bochechinha.
Teste do Coraçãozinho:
O teste usa um oxímetro – parece uma pulseirinha – na mão e no pé do bebê para medir a oxigenação do sangue do recém-nascido. Caso algum problema seja detectado, o bebê é encaminhado para especialista do coração para indicar o melhor tratamento. Problemas no coração são a terceira maior causa de morte em recém-nascidos. Ele deve ser realizado entre 24h e 48h após o nascimento.
Teste da Bochechinha:
É um teste de mapeamento genético capaz de identificar a predisposição genética de bebês a mais de 320 doenças raras, graves, silenciosas e tratáveis, desenvolvidas na primeira infância. O meuDNA Bochechinha é indolor e feito através de um cotonete especial que é inserido na boca do pequeno paciente, fazendo uma raspagem na parte interna da sua bochecha para absorver a saliva que será analisada. Todos os riscos que podem ser identificados pelo Teste da Bochechinha se referem a doenças tratáveis. Ele é indicado desde o primeiro dia de vida até o primeiro ano de idade.