Instituto MRV convoca OSC para da 8ª edição do Educar para Transformar
Este ano, o chamamento público busca iniciativas que minimizem os problemas locais de educação decorrentes da pandemia
- Data: 27/08/2021 11:08
- Alterado: 27/08/2021 11:08
- Autor: Redação
- Fonte: Instituo MRV
Crédito:Divulgação
Após o lançamento do edital, o Instituto MRV abriu as inscrições para a 8ª edição do Educar para Transformar, uma chamada pública com voto popular para selecionar e colocar em prática projetos sociais transformadores na área da educação. A pandemia impôs uma série de desafios, sobretudo para a educação, por isso, o programa busca iniciativas de Organizações da Sociedade Civil (OSC) que atuem em parceria com escolas das redes públicas de ensino fundamental II e médio e que fortaleçam a educação, estimulando aprendizados e mudanças culturais em seus públicos diretos e indiretos.
Até 2020, as 7 edições do programa já tiveram 3.699 propostas inscritas, 46 projetos vencedores, 54 mil beneficiados diretamente, mais de R$ 3,2 milhões investidos. Entre os projetos contemplados em 2020, por exemplo, esteve o Educando e Transformando com a Horta em São José, desenvolvido pelo Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) para trabalhar a gestão de resíduos sólidos, a compostagem, a alimentação saudável por meio de hortas pedagógicas em escolas municipais da Grande Florianópolis (SC). Diante do desafio das escolas fechadas pela pandemia, o projeto seguiu com atividades on-line e vídeo aulas.
Em maio, as atividades presenciais foram retomadas. Além do caráter participativo, outra característica da metodologia de hortas pedagógicas do Cepagro implementada no projeto é criar diálogos entre as disciplinas escolares e o trabalho na horta. “Ao longo desses meses, as vivências da horta chegaram às famílias dos/as estudantes, que, por exemplo, estão separando os resíduos orgânicos em casa e trazendo para as escolas para fazer compostagem. É a transformação social e ambiental da educação acontecendo na prática”, conta Karina Smania de Lorenzi, engenheira agrônoma que coordena a iniciativa.
A 8ª edição selecionará cinco projetos que receberão aporte financeiro no valor de R$ 200 mil, capacitações e acompanhamento do Instituto MRV pelo período de dois anos. As capacitações e treinamentos contemplam comunicação, gestão, pessoas, comercial e social. Também serão disponibilizados os conteúdos do Instituto iungo, para auxílio no desenvolvimento dos professores, além de consultorias individuais e em grupo.
Os projetos devem desenvolver suas atividades com os professores, que aplicarão o conhecimento adquirido para os estudantes. Estes, por sua vez, serão protagonistas de um projeto que solucionará alguma problemática da escola ou da comunidade a qual pertencem. O Instituto MRV também incentiva as OSCs a desenvolverem a estratégia de um produto ou serviço, ou aperfeiçoarem algo já existente, que contribua com a captação de recursos para a própria organização, promovendo sustentabilidade financeira e maior autonomia para a continuidade de suas atividades. Os vencedores ainda serão acompanhados de perto pelas lideranças da MRV, para que eles compartilhem experiências e apoiem os projetos.
“Estamos em busca de boas ideias e projetos que sejam aplicáveis. A pandemia trouxe diversos desafios para todos os setores, sobretudo para a educação. Por isso, nós, do Instituto MRV, vamos apoiar iniciativas que impactem positivamente o ambiente escolar, promovendo a escola como comunidade de aprendizagem, com o objetivo de fortalecer o interesse dos jovens pelo conhecimento e as práticas pedagógicas dos professores por meio das Metodologias Ativas, que destaca o estudante como protagonista do seu próprio aprendizado ”, explica Eduardo Fischer, presidente do Instituto MRV.
As inscrições estão abertas até o dia 10 de setembro e podem ser feitas aqui. Cada proposta será avaliada de acordo com critérios exigidos no edital por uma comissão formada pelos voluntários do Instituto MRV. Posteriormente, as propostas mais bem avaliadas são publicadas para uma votação popular, permitindo que os idealizadores mobilizem suas redes e comunidades a participarem da escolha do que melhor as representa. Por fim, as propostas mais bem votadas participam do Educar para Transformar.