Coordenadoria da Mulher Ribeirão Pires lança Violentômetro
Prefeitura, em parceria com MP, OAB cria grupo de apoio às mulheres em situação de violência
- Data: 10/08/2021 11:08
- Alterado: 10/08/2021 11:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Ribeirão Pires
Coordenadoria da Mulher Ribeirão Pires lança Violentômetro
Crédito:Divulgação: PMRP
A Coordenadoria da Mulher lançou, na manhã desta terça-feira (10), na sede da Secretaria de Assistência, Participação e Inclusão Social (Sapis), durante reunião sobre a Patrulha Maria da Penha, o Violentômetro, um apontador do nível de violência para facilitar a identificação por parte das mulheres.
“A violência contra a mulher vai além da questão física. É preciso identificar os cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. O Violentômetro vem para elucidar essas dúvidas”, explicou a coordenadora Simone Maria Mozelli da Silva.
“É preciso apresentar caminhos para que essas mulheres consigam sair dessas situações de violência. Por isso, o serviço público se mantém atento e sempre buscando mecanismos para facilitar a comunicação desses fatos e sua resolução, sempre prezando o bem-estar e a saúde física e mental dessa mulher”, explicou o secretário de Assistência, Participação e Inclusão Social, Leonardo Biazi.
Nesta ocasião, a promotora de Justiça Paula de Figueiredo Silva também apresentou o Projeto Girassol – Acolhida e orientação para superação da situação de violência doméstica e familiar, uma iniciativa do Ministério Público de Sâo Paulo, OAB de Ribeirão Pires e Coordenadoria de Mulheres que cria um grupo de apoio com a finalidade de acolhida para essas mulheres. As reuniões acontecerão na sede da OAB Ribeirão Pires (Rua Presidente Kennedy, 133 – Vila Ugliengo), todas as primeiras sextas-feiras do mês, às 10 horas. Para obter mais informações entre em contato pelo telefone (11) 96618-3195. Não é necessário agendamento ou confirmação.
“Será uma roda de conversa para falarmos sobre o ciclo da violência. Muitas mulheres estão inseridas nele, mas não tem a compreensão objetiva disso. Muitas delas não tem a percepção de que outras mulheres também passam pelas mesmas situações, então vamos promover uma troca de experiências, criando uma rede de proteção. Vamos, também, explicar o que é e como funciona um processo criminal e de família, como disputa por guarda, por exemplo, além de elucidar dúvidas sobre medidas protetivas e sistema de acolhimento”, explicou a promotora de Justiça, Paula de Figueiredo Silva.
Também participaram da reunião a vereadora Márcia Coletiva de Mulheres e da subinspetora da Guarda Civil Municipal Cibele Felix Leal.