Vamos para o jogo, China!

Artigo de Aildo Ferreira, Secretário de Esportes do Estado de São Paulo

  • Data: 15/06/2021 11:06
  • Alterado: 15/06/2021 11:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secretaria de Esportes
Vamos para o jogo, China!

Aildo Ferreira - Secretário de Esportes do Estado de São Paulo

Crédito:Governo do Estado de São Paulo

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Dentre tantos pontos de relacionamento entre Brasil e China, o esporte também figura como um elo entre as duas nações. A partir de resultados, conquistas, políticas de incentivo, bem como a força da atividade esportiva como poderosa ferramenta e inclusão social, temos muito a aprender com os asiáticos, bem como também a ensinar e principalmente exercitar a intercambialidade.

Em comum, ambos os países sediaram Jogos Olímpicos recentes: Rio de Janeiro em 2016 e Pequim em 2008. No quesito imagem, estrutura e receptividade a atletas e turistas, os dois foram bem avaliados. A China, no entanto, soube aproveitar melhor a ocasião para abrir sua cultura a todos os povos do planeta. 

As estruturas imponentes e o esforço do povo chinês para receber todas as diferentes culturas e povos naquele momento foram pontos marcantes dos Jogos Olímpicos de 2008, de acordo com avaliação do Comitê Olímpico Internacional (COI). “Conceder a Olimpíada para a China foi uma forma de permitir que os cidadãos chineses entrassem no mundo para estender um diálogo entre culturas e civilizações, construindo pontes culturais que serão lembradas como valiosos legados desta olimpíada. A decisão dos membros do COI em conceder os Jogos Olímpicos a Pequim em 2008 provou ser a escolha certa”, nas palavras do representante do comitê à época, Hein Verbruggen. Em 2022, a capital Pequim vai sediar também os Jogos Olímpicos de Inverno.

Com um trabalho de ponta aliado à educação e aos trabalhadores dos mais variados setores, os chineses têm se estabelecido entre os Top 3 do quadro de medalhas olímpicas. Há um aparato estatal que acompanha de perto todos os passos de evolução dos atletas. Evidentemente, nem todos se tornam esportistas profissionais, mas com essa formação, estarão preparados para seguir suas trajetórias com mais saúde, educação, disciplina, respeito à hierarquia e todos mais benefícios que o esporte proporciona.

A China, portanto, tem no esporte uma política de Estado clara para inserção social, não apenas para resultados olímpicos e em outras competições de alto rendimento, que claro, também são importantes para uma nação de mais de 1,3 bilhão de habitantes.

Um ponto interessante de relacionamento entre o esporte brasileiro e chinês é o futebol. O país asiático entrou pra valer em campo nos últimos anos e para isso investiu forte na contratação de atletas, treinadores e profissionais diversos visando o crescimento nesta modalidade.

Nomes como Luiz Felipe Scolari, Alexandre Pato, Hulk, Alan Kardec, Ricardo Goulart e tantos outros estiveram em solo chinês para trabalhar. Mantendo o foco no futebol, o país já explicitou também a intenção de sediar a Copa do Mundo de 2030, em nova oportunidade de mostrar ao mundo suas cidades, seu povo, cultura e a capacidade de recepcionar o mundo.

Como demonstrado, o tema é de interesse mútuo entre brasileiros e chineses. Nós, do Governo de São Paulo, por meio do Governador João Doria e do Secretário de Esportes, Aildo Ferreira, temos diálogo aberto e toda disposição neste riquíssimo intercâmbio. Atletas, instalações, gestão, investimentos, enfim, a relação esportiva as duas nações tem imenso potencial e estamos prontos para trabalhar juntos. 

zhong guó , wo men sài chang shàng jiàn, ou, vamos para o jogo, China!

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  • Data: 15/06/2021 11:06
  • Alterado:15/06/2021 11:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secretaria de Esportes









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