Greenpeace: postura de Bolsonaro não é condizente com cargo que ocupa
Após Bolsonaro chamar o Greenpeace de "lixo", a entidade afirmou que a postura dele não é condizente com o cargo que ocupa e o “incômodo de quem destrói o meio ambiente sia como elogio”
- Data: 13/02/2020 16:02
- Alterado: 13/02/2020 16:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
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Em nota, a organização internacional afirmou também que continuará atuando em defesa do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas “irrite a quem irritar”.
“O Greenpeace Brasil lamenta que um presidente da República apresente postura tão incondizente com o cargo que ocupa”, diz o início do texto.
O Greenpeace alega que tem “criticado e combatido as políticas do governo que levaram ao aumento do desmatamento e ao desmantelamento dos órgãos de fiscalização”, além de se posicionar contra “os absurdos ataques aos direitos dos povos indígenas”.
“Ao longo da história, nossa postura crítica a quem promove a destruição ambiental já causou muitas reações desequilibradas dos mais diferentes personagens. Estamos apenas diante de mais uma delas. Nestes casos, o incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio”, afirma a ONG.
O Greenpeace destaca que é uma organização sem fins lucrativos, que possui independência financeira e política. “Continuaremos trabalhando incansavelmente na defesa do meio ambiente, da democracia e dos direitos das populações. Irrite a quem irritar.”
A organização existe há quase meio século e está presente em 55 países. No Brasil, atua há 28 anos.