Sehal continua luta para estabelecimentos abrirem além das 22h

Ação judicial visa igualdade em horário de funcionamento para período diurno e noturno

  • Data: 12/08/2020 11:08
  • Alterado: 12/08/2020 11:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Sehal
Sehal continua luta para estabelecimentos abrirem além das 22h

Wilson Bianchi

Crédito:Divulgação

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O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) continua a disputa judicial com o Governo do Estado de São Paulo. O sindicato patronal protocolou um aditamento ao mandado de segurança já impetrado contra o decreto estadual com o objetivo de estender o horário de funcionamento de bares, restaurantes, pizzarias e similares na região do ABC além das 22 horas.

O objetivo da ação é demonstrar a insatisfação da categoria com o horário estabelecido até 22h e que a escolha das seis horas de funcionamento deve ficar a critério do empresário, conforme o que convém para o seu estabelecimento.

De acordo com a advogada da entidade, Denize Tonelotto, a luta continua pela isonomia, a igualdade entre os estabelecimentos. Embora quem trabalhe a noite tenha permissão para atender até 22h, o empresário não terá o mesmo tempo de atendimento de quem atua durante o dia. “Quem abre à noite, começa seu expediente por volta das 18h30. Portanto, ele terá apenas três horas e meia de trabalho. Diferentemente do período diurno em que o estabelecimento consegue abrir durante as seis horas autorizadas”, explica.

Os bares, restaurantes e similares estão permitidos funcionar até 22h desde 6 de agosto, dia da publicação do decreto estadual. Antes, a autorização era até 17h. “O novo regulamento ainda não atende a nossa categoria, não trata os empresários com igualdade, pois todos precisam faturar e não apenas quem trabalha durante o dia. O tratamento é diferente para um e para o outro”, afirma a advogada.

O presidente em exercício do Sehal, Wilson Bianchi, disse que categoria está preparada para cumprir todos os protocolos de segurança exigidos pelos órgãos governamentais, de modo a garantir aos clientes e colaboradores a segurança necessária para a retomada consciente das atividades. Reforça ainda que o trabalho durante seis horas permitirá um sopro de vida para aquelas empresas que já estão afogadas em dívidas e que se não puderem trabalhar terão que demitir os poucos colaboradores que ainda estão na ativa. “Temos que evitar a falência dos empresários e manter os empregos para restaurar a economia do ABC”, acrecenta Bianchi.

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  • Data: 12/08/2020 11:08
  • Alterado:12/08/2020 11:08
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