Parque Tecnológico de Santo André seleciona 15 instituições para Desafio de Inovação
Parque Tecnológico de Santo André seleciona 15 instituições para participar do Desafio de Inovação da Mercedes-Benz
- Data: 12/08/2021 20:08
- Alterado: 12/08/2021 20:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Santo André
Crédito:Helber Aggio / PSA
Quinze instituições, sendo 11 universidades e quatro startups, foram selecionadas para responder as cinco questões do Desafio da Mercedes-Benz (Mercedes-Benz Challenge) apresentadas ao Hub de Inovação do Parque Tecnológico de Santo André. O grupo, com foco comum em pesquisa para a inovação, se uniu por intermédio da Prefeitura de Santo André para encontrar respostas para questões sobre eletrificação e desenvolvimento de novas competências em baterias de alta potência apresentadas pela empresa.
“O papel do Hub é justamente fomentar a competitividade das empresas através da inovação aberta e ao mesmo tempo fomentar o empreendedorismo e o desenvolvimento tecnológico da região”, disse o secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato.
As empresas que manifestam intenção de apresentar um Desafio para obter mais conhecimento e novas competências em determinada área de interesse definem, em parceria com a Prefeitura, cinco questões que precisam ser solucionadas. Depois, as dúvidas são lançadas para o universo de instituições de pesquisa e startups da região e também do país.
O Mercedes-Benz Challenge conta com desafios que possuem frentes ligadas ao entendimento das reações químicas de novas famílias de baterias de alto desempenho, passando pelo desenvolvimento de aplicações em veículos e até mesmo a análise do impacto ambiental e o ciclo de vida desses produtos. O Mercedes-Benz Challenge é o 2º Desafio de Inovação apresentado por uma empresa da região desde a criação do Hub de Inovação do Parque Tecnológico, em outubro de 2020.
É uma opção interessante para a empresa, segundo o diretor técnico do Hub, Ricardo Magnani, já que devido à evolução acelerada da tecnologia e à multidisciplinaridade envolvida no desenvolvimento de novos produtos de ponta, as companhias geralmente não possuem todas as competências que precisam para inovar. “É necessário que elas complementem as informações que já possuem, para criar novos produtos e processos que atendam as demandas dos clientes. O Desafio de Inovação equaciona esta questão, sem custos para as empresas”, destacou.
Enquanto a empresa agrega novas competências e passa a ser mais competitiva não só no mercado nacional, mas principalmente no internacional, ao adquirir mais capacidade para atender demanda dos consumidores ávidos por inovação, as universidades e startups que se dedicam à pesquisa também ganham.
“O papel da universidade é formar recursos humanos. Quando a universidade se aproxima do setor produtivo, ela tem a oportunidade de formar melhores profissionais. E o desafio do dia a dia da empresa traz uma complexidade que ajuda na formação deste recurso humano, que somente o contato com o mundo acadêmico não supre. Além disso, a universidade passa a saber se está formando o profissional que o mercado precisa”, acrescentou o diretor técnico do Hub de Inovação, Ricardo Magnani.
Além disso, as instituições de ensino podem ter acesso a programas de financiamento para pesquisa e para isso também contam com apoio da Prefeitura. Para o setor automotivo, que é o caso da Mercedes, existe o programa Rota 2030, segundo o qual as alíquotas de 2% pagas pelas empresas para a importação de produto sem similar nacional, que antes iam para o Tesouro, agora são diretamente encaminhadas para esse programa de pesquisa prioritária do setor automotivo.
Segundo Evandro Banzato, existe hoje uma boa oferta de recursos para ajudar o segmento de pesquisa no setor automotivo a desenvolver novas tecnologias mais sustentáveis. “É preciso que empresas e universidades estejam juntas e o Hub de Inovação atua nessa função também. Acreditamos que as conexões são a chave para o desenvolvimento. A proximidade e um trabalho sério com os principais atores do ABC contribui muito para o nosso ecossistema regional”, reforçou.