País registra aumento do descarte de plástico durante a pandemia
Em 2020, BRK Ambiental removeu 108 toneladas de lixo das redes de esgoto de Mauá
- Data: 26/01/2021 16:01
- Alterado: 26/01/2021 16:01
- Autor: Redação
- Fonte: BRK Ambiental
Lixo na rede de esgoto
Crédito:Divulgação/BRK Ambiental
Com a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social, o Brasil registrou um aumento do volume de materiais plásticos descartados irregularmente.
De acordo com o relatório Atlas do Plástico, publicado pela fundação alemã Heinrich Böll, o uso de máscaras descartáveis e as embalagens de alimentos utilizadas em serviços de entregas estão entre os fatores que contribuíram com esse cenário. A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), aponta que, em comparação com 2019, foi registrado um aumento de 25% a 30% na coleta de materiais recicláveis no Brasil apenas durante o período da pandemia.
Diante disso, a BRK Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de esgoto em Mauá, reforça a importância da contribuição da população para reduzir a geração do lixo e garantir a destinação correta dos resíduos.
Em 2019 a Concessionária retirou mais de 83 toneladas de lixo do sistema de esgoto de Mauá e 300 toneladas de areia. Já em 2020, por meio das atividades de manutenção e limpeza preventivas, a concessionária retirou 108 toneladas de lixo e 344 toneladas de areia das redes de esgoto do município, além de realizar a limpeza de 85 quilômetros de tubulações, maior volume no período desde o início da concessão, em 2003.
Durante esse trabalho, frequentemente, são encontrados resíduos de construção civil (pedras, resto de cimento, madeira, plástico, papelão, sacos etc.) e descartes de banheiro (papel higiênico, fio dental, preservativos, cabelo, cotonetes, tecidos, sacos plásticos etc.). A areia é retirada de forma preventiva, pois o seu acumulo pode provocar eventos de obstrução da tubulação nas ruas da cidade, além de resíduos de cozinha que são descartados irregularmente, como restos de comida e, principalmente, óleo e gordura.
“É importante conscientizar a população a respeito do tema e lembrar que as redes de esgoto são projetadas para receber apenas 1% de resíduos sólidos e 99% de líquidos. Quando uma pessoa descarta um resíduo sólido em uma tubulação, como ralos ou vaso sanitário, isso pode resultar em entupimentos, vazamentos e até mesmo provocar o retorno do esgoto ao imóvel”, explica Bruno Gravatá, gerente Operacional da BRK Ambiental em Mauá.
A BRK Ambiental reforça que o processo de tratamento do esgoto tem como objetivo remover o material sólido, organismos patogênicos característicos do esgoto bruto, além de reduzir a carga orgânica e compostos químicos indesejáveis para níveis adequados aos da legislação vigente. O excesso de lixo nas redes pode provocar impactos em todo o sistema de saneamento, além de transtornos à população.
“Pequenas mudanças de hábitos no dia a dia contribuem positivamente com o bom funcionamento dos sistemas de saneamento básico. Uma simples tampa de pasta de dente descartada pelo ralo já pode gerar um grande problema. O material não é capaz de se dissolver na água e pode fazer com que outros objetos lançados indevidamente fiquem enroscados nele, provocando o entupimento da rede de esgoto”, reforça Gravatá.
Para dicas e informações sobre os cuidados com as redes de esgoto e o descarte correto de lixo, acesse: blog.brkambiental.com.br.