Esculturas de onças da Jaguar Parade serão pintadas ao vivo em SP
Jaguar Parade tem como objetivo chamar a atenção para a degradação da fauna silvestre do país, em especial da onça-pintada, que corre risco de extinção.
- Data: 09/08/2019 09:08
- Alterado: 09/08/2019 09:08
- Autor: Redação
- Fonte: ISA CTEEP
Crédito:Luan Almeida
A Jaguar Parade será a maior exposição a céu aberto da história de São Paulo e tem como objetivo chamar a atenção para a degradação da fauna silvestre do país, em especial da onça-pintada, que corre risco de extinção. Segundo o IBAMA, no Brasil essa espécie é considerada vulnerável e já se enquadra na categoria “quase ameaçada” de extinção.
A ISA CTEEP está investindo, por meio da Lei Rouanet de incentivo à cultura, R$ 750 mil na exposição, viabilizando a confecção de 45 esculturas. Os valores arrecadados no leilão destas peças serão direcionados ao Projeto Onçafari – associação que promove a conservação da biodiversidade, em especial da onça-pintada, e o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que atua, por meio do ecoturismo e estudos científicos.
Na primeira semana – 6 a 13 de agosto -, os artistas Reynaldo Berto, Erica Morais, Gabriela Miranda, Marcelo Anache e Carolina Massad estarão no shopping Market Place, em São Paulo, pintando as primeiras onças. Cada escultura demora, em média, de dois a cinco dias para ser concluída, dependendo da técnica e complexidade.
Depois de prontas, as esculturas ficarão expostas por um mês nos shoppings da Rede Iguatemi (JK Iguatemi, Iguatemi SP e Pátio Higienópolis). No final de outubro, as peças ganharão as ruas e praças da capital paulista.
Conexão Jaguar
O Conexão Jaguar é o programa de sustentabilidade da ISA que procura contribuir para a mitigação das mudanças do clima, para a conservação de áreas de importância para a biodiversidade e que conectam populações da onça-pintada na América Latina, por meio da comercialização de créditos de carbono certificados internacionalmente.
As presas naturais da onça-pintada são animais silvestres, como catetos, capivaras, queixadas, veados e tatus. No entanto, quando a população destes animais diminui, geralmente por alterações ambientais provocadas pelo homem, as onças podem passar a se alimentar de animais domésticos, motivo pelo qual são perseguidas. Neste sentido, a destruição de habitats aliada à caça predatória reduziu significativamente a população do jaguar na América Latina que já é considerada uma espécie vulnerável pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).