Subcomissão P2R2 traz oficiais da Polícia Militar para detalhar o SICOE
Nesta segunda-feira (14) foi realizada a primeira reunião do P2R2, na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC
- Data: 15/01/2019 10:01
- Alterado: 15/01/2019 10:01
- Autor: Redação
- Fonte: Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Crédito:Divulgação/Consórcio ABC
A primeira reunião deste ano do P2R2 (Subcomissão Regional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos no Grande ABC), realizada nesta segunda-feira (14) na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, contou com a apresentação por oficiais do Corpo de Bombeiros sobre o SICOE (Sistema de Comando de Operações e Emergências).
O Capitão PM Salomão Fabrício e o Tenente PM Antoni, que atuam no Corpo de Bombeiros, apresentaram o SICOE aos demais integrantes do P2R2, e destacaram suas funções, organograma, critérios de operação e procedimentos. A próxima apresentação para os integrantes do P2R2 será feita por técnicos da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
A apresentação faz parte de um ciclo iniciado no ano passado em que cada instituição que participa do P2R2 apresenta como a sua corporação está estruturada e como se dá o funcionamento dos protocolos de atendimento à gestão de riscos e desastres.
O objetivo é otimizar a gestão de risco e o gerenciamento de desastres através de planejamento dos processos de mapeamento, verificação das vulnerabilidades e minimização dos desastres com produtos químicos e contaminantes industriais sendo a estrutura base do atendimento para qualquer desastre possível nas cidades, em um trabalho conjunto com a participação da população e das Defesas Civis municipais, do Samu, do Departamento de Trânsito, da Polícia Militar, do Polo Industrial de Capuava, entre outros.
Para o coordenador do P2R2, Rafael Neves, da Prefeitura de Santo André, a ideia é criar um procedimento único para o Grande ABC e levar isso para outras cidades e estados para chegarmos a uma uniformização para o atendimento a acidentes e tragédias no Estado. “O que nós iremos propor aos prefeitos é que esses procedimentos sejam implementados por decreto para que amanhã ou depois essas práticas não sejam revogadas”, destacou. Segundo ele, essa atuação da população pode ser intensificada por meio de aplicativos de acontecimentos ou eventos como enchentes, alagamentos, incêndios, ventanias, ou mesmo como voluntários para o atendimento a desastres em suas cidades e regiões.
O tenente Antoni destacou ainda que as etapas são bem estabelecidas com funções claras e que o primeiro procedimento de apoio a emergências a ser adotado pelos representantes de outras instituições é a procura pelo centro de comando. Ele ressalta a importância de que a pessoa que vem ajudar se apresente para quem está coordenando a operação e atue em equipe. “Chega uma ocorrência de um acidente em determinada empresa, é normal que as pessoas se apresentem para ajudar na ocorrência, sem ao menos saber quem está no comando”, destacou o Capitão PM Salomão. “É nesta coordenação que as decisões são tomadas e todo o planejamento operacional, por exemplo, de atendimento e socorro, é estabelecido”, destacou.