Evandro e Bruno Schmidt avançam à semifinal em Varsóvia
A dupla superou letões e russos nas oitavas e quartas de final, neste sábado; time russo também será adversário na semifinal
- Data: 16/06/2019 08:06
- Alterado: 16/06/2019 08:06
- Autor: Redação
- Fonte: CBV
Crédito:Divulgação/FIVB
Evandro e Bruno Schmidt estão invictos até aqui em Varsóvia, com quatro vitórias em quatro jogos. A dupla já subiu ao pódio do Circuito Mundial em 2019, ficando com a prata na etapa quatro estrelas de Jinjiang, na China. Eles lideram a corrida olímpica brasileira, que define os dois times em cada gênero escolhidos para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos.
Outros dois times do país deram adeus ao torneio neste sábado. Alison e Álvaro Filho (ES/PB) começaram o dia superando os chilenos Esteban e Marco Grimalt nas oitavas de final, por 2 sets a 1 (19/21, 21/19, 15/12), em 51 minutos. Horas depois, acabaram caindo para os russos Krasilnikov/Stoyanovskiy por 2 sets a 0 (21/14, 21/16), em 38 minutos. O quinto lugar rende 480 pontos no ranking e uma premiação de cerca de R$ 24 mil ao time.
Pedro Solberg e Vitor Felipe (RJ/PB) foram superados uma rodada antes, nas oitavas de final do torneio em Varsóvia. Eles foram vencidos pelos noruegueses Anders Mol e Christian Sorum por 2 sets a 0 (21/15, 25/23), em 40 minutos, somando 400 pontos no ranking pela nona colocação e recebendo um prêmio de cerca de R$ 16 mil.
Varsóvia já recebeu três torneios no naipe feminino e um no naipe masculino pelo Circuito Mundial, o último deles em 2018. O Brasil conquistou cinco medalhas em Varsóvia, sendo uma de ouro, duas de prata e duas de bronze. As duplas campeãs em Varsóvia recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 80 mil.
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.