PF, Ibama e Funai combatem desmatamento e queimadas em terra indígena Kadiwéu

A Polícia Federal deflagra desde segunda, 9, juntamente com o Ibama e a Funai, a Operação Quebracho na terra indígena Kadiwéu para combater o desmatamento e exploração irregular de madeira

  • Data: 12/09/2019 17:09
  • Alterado: 12/09/2019 17:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
PF, Ibama e Funai combatem desmatamento e queimadas em terra indígena Kadiwéu

Crédito:Divulgação

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A atuação se concentra em sete propriedades rurais da Serra da Bodoquena, em Corumbá e Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, que são objeto de retomada dos índios e que estão arrendadas para terceiros.

Os agentes dos três órgãos federais permanecerão na Aldeia Kadiwéu até sexta, 13.

A Polícia Civil recebeu informações sobre a exploração ilegal de madeira nas fazendas. “Com isso, a Polícia Federal iniciou uma investigação com o uso de ferramentas como o geoprocessamento, a qual confirmou a existência de pequenas clareiras e pontos de exploração ilegal de madeira na área indígena”, informa a assessoria de comunicação da PF.

“O passo seguinte foi o deslocamento de policiais federais e integrantes do Ibama e da Funai para identificar a autoria e a materialidade dos crimes ambientais eventualmente cometidos, autuar responsáveis legais pelas propriedades e apreender madeiras e equipamentos ilícitos.”

Até a tarde desta quinta, os órgãos federais já apreenderam 700 lascas de ipê e multaram o posseiro da propriedade em R$ 3 mil.

Os agentes também identificaram pequenos desmatamentos e acampamentos de exploração ilegal de madeira, onde apreenderam motosserras, corrente de arrastão, motos e armas de fogo.

A PF disse, ainda, que “foi identificada a presença de indivíduos que não pertenciam a etnias indígenas, os quais estavam realizando corte seletivo das árvores, alegando ter sido contratados pelos indígenas”.

“A operação foi batizada de Quebracho, nome popular de uma espécie de madeira muito explorada na região de Porto Murtinho e que é muitas vezes comercializada como aroeira, devido à semelhança entre as espécies.”

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  • Data: 12/09/2019 05:09
  • Alterado:12/09/2019 17:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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