Câmara Municipal aprova projeto que prevê investimentos em água e esgoto
Além do investimento em saneamento básico e acessibilidade a água, o projeto aprovado pela Câmara Municipal de Santo André também prevê solução para dívida bilionária com a Sabesp
- Data: 12/06/2019 13:06
- Alterado: 12/06/2019 13:06
- Autor: Tiago Oliveira
- Fonte: PMSA
Crédito:Pixabay
A Câmara de Santo André aprovou nesta terça-feira (11) projeto de lei da Prefeitura que autoriza o município a firmar acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), com o objetivo de acabar com os problemas no abastecimento, melhorar a qualidade do serviço de distribuição de água e tratamento de esgoto, além de eliminar a dívida bilionária que a cidade tem com a empresa.
“Demos mais um importante passo para solucionar, de uma vez por todas, os problemas de abastecimento de água na cidade. Com o aval dos vereadores, podemos iniciar as negociações para acabar com a dívida impagável do Semasa junto à Sabesp, acumulada por outras administrações. E o mais importante: vamos garantir água de qualidade para a nossa gente”, afirmou o prefeito Paulo Serra.
Enviada para o Legislativo no dia 7 de maio e aprovada em duas votações nesta terça-feira, a proposta abre caminho para a resolução de problemas que se arrastaram por diversas gestões. O texto garante ainda os empregos dos funcionários do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), autarquia que atualmente é responsável pela água e esgoto na cidade e que continuará existindo, desempenhando parte dos serviços já oferecidos aos munícipes em áreas que não são ligadas à área de saneamento.
A celebração da parceria com a Sabesp é a única solução possível para a dívida histórica que a cidade tem com a companhia estadual, diante de um valor que tem crescido a cada ano e que compromete de maneira direta o orçamento do município, prejudicando e atrasando investimentos necessários. A resolução deste problema se torna ainda mais importante tendo em vista a perspectiva de que este montante se transforme em precatórios, causando ainda mais danos às finanças de Santo André.