CNJ cria grupo para avaliar criação do juiz de garantias
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do STF, Dias Toffoli, determinou a criação de um grupo de trabalho para avaliar a aplicação do mecanismo de juiz de garantias
- Data: 27/12/2019 11:12
- Alterado: 27/12/2019 11:12
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
O presidente do STF, Dias Toffoli, participa no Congresso Nacional da sessão solene em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal.
Crédito:Antonio Cruz/Agência Brasil
O juiz de garantias está previsto no projeto anticrime sancionado por Bolsonaro na terça-feira (24).
Com a medida, o CNJ deverá apresentar formas de regulamentação da questão até meados de janeiro de 2020. Pela lei sancionada, a atuação do juiz das garantias começará a valer no dia 23 de janeiro, 30 dias após o ato de sanção da norma.
A lei, aprovada pelo Congresso Nacional, criou a figura do juiz de garantias nos processos criminais. Dessa forma, o magistrado responsável pela condução do processo não vai proferir a sentença do caso. O juiz que atuar na função deverá analisar somente pedidos de prisão, quebra de sigilo bancário e telefônico, busca e apreensão e outras medidas.
Após a sanção, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) afirmou que criação do juiz de garantias é inconstitucional e que vai recorrer ao STF para suspender a aplicação da norma.