Bolsonaro diz querer que novo partido ‘reze nossa cartilha’
Em discurso proferido hoje, 21, durante a primeira convenção nacional da Aliança pelo Brasil, partido que pretende fundar, Bolsonaro disse querer que a legenda "que reze nossa cartilha".
- Data: 21/11/2019 14:11
- Alterado: 21/11/2019 14:11
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
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“Assim atingiremos de verdade os nossos objetivos”, explicou.
A fala de Bolsonaro foi feita a uma plateia inflamada, com seus apoiadores participando, aos gritos, em apoio ao presidente. Não faltaram também críticas da plateia a parlamentares vistos pelos bolsonaristas como “traidores”, como o deputado federal por São Paulo Alexandre Frota, agora no PSDB. Aos apoiadores, o presidente Bolsonaro disse que críticas ao governo são bem-vindas, mas pediu comedimento. “Vamos fazer críticas, mas moderadas”, disse.
A advogada Karina Kufa fez a leitura dos princípios do partido. “O povo deu norte da nova representação política. Em 2019, novo passo precisa ser dado. Criar partido que dê voz ao povo brasileiro”, afirmou.
Karina Kufa afirmou que o partido é conservador, comprometido com a liberdade e ordem, soberanista e de oposição às “falsas promessas do globalismo”.
O programa tem os seguintes princípios:
– Respeito a Deus e à religião
– Respeito à memória e à cultura do povo brasileiro
– Defesa da vida
– Garantia de ordem e da segurança
O programa afirma que o partido “reconhece o lugar de Deus na vida, na história e na alma do povo brasileiro”. Há ainda defesa da posse de armas. Karina disse que o partido “se esforçará para divulgar verdades sobre crimes do movimento revolucionário, como comunismo, globalismo e nazifascismo”. Ainda segundo a advogada, o partido estabelecerá relações com siglas e entidades de países que “venceram o comunismo”, como os do Leste Europeu.