Se Flávio Bolsonaro cometeu erro, tem que responder, diz líder do PSL

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), declarou que ninguém, nem mesmo Jair Bolsonaro, "vai passar a mão na cabeça" de Flávio se houver alguma conduta criminosa

  • Data: 18/01/2019 11:01
  • Alterado: 18/01/2019 11:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Se Flávio Bolsonaro cometeu erro, tem que responder, diz líder do PSL

Crédito:Reprodução

Você está em:

“Se o Flávio é responsável por alguma conduta equivocada, errada, criminosa, ele tem que responder por isso, ninguém vai passar a mão na cabeça dele. Quem erra paga o preço pelo seu erro”, disse o líder do partido ao Estadão/Broadcast Político.

Ele, no entanto, defendeu a prerrogativa do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão das investigações do Ministério Público do Rio relativas ao ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. O pedido foi atendido nesta quinta-feira, 17, pelo ministro Luiz Fux.

Mesmo sendo a favor do fim do foro privilegiado para todas as autoridades do País, o deputado disse que, enquanto houver a prerrogativa na Constituição, Flávio tem o direito de usá-la. “Não podemos rasgar a nossa Constituição. Não vivemos numa democracia? Não era isso que se pregava até ontem? Ir ao STF é uma ferramenta da democracia. Se o Lula usa, se qualquer criminoso usa, e as pessoas que ainda não são indiciadas têm direito de usar, se tem um abuso de autoridade e pode se configurar nesse caso, tem que ser usado.”

Para o parlamentar, delegado licenciado da Polícia Civil, o Ministério Público precisa ter um “freio” ao conduzir investigações. “Acho que temos que ter um limite, um freio, aquele que acusa tem que mostrar provas, não pode ficar torrando a imagem de uma pessoa sem provas e só com base em informações”, declarou, lembrando que o Congresso Nacional chegou a discutir um projeto de lei que punia investigadores por abuso de autoridade.

O líder do partido de Jair Bolsonaro minimizou o impacto da polêmica envolvendo o filho do presidente no governo. “O efeito é zero, não há nenhuma influência no PSL e com o presidente da República”, avaliou.

Compartilhar:

  • Data: 18/01/2019 11:01
  • Alterado:18/01/2019 11:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados