Exposição “O Que Está Em Nós: o Salão e a Arte Contemporânea Brasileira”

A partir desta quarta-feira (22) o Salão de Exposições do Paço Municipal recebe a exposição “O Que Está Em Nós: o Salão e a Arte Contemporânea Brasileira”. São 44 trabalhos de artistas que participaram do Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, que em 2017 chega à 45ª edição. Esta é uma oportunidade para o público conferir trabalhos de nomes como Humberto Espíndola, João Suzuki, Sérgio Romagnolo, entre outros, enquanto aguarda a abertura da exposição deste ano, prevista para o dia 8 de abril, no aniversário da cidade. A agenda desta semana tem ainda apresentação do Projeto Samba Solidário e exposição na Sala Especial do Museu. Confira a seguir

Desde a primeira edição, em 1968, o Salão caracterizou-se por destacar a produção artística não só da região do Grande ABC, mas de todo o Brasil. Segundo o organizador da exposição, Nilo de Almeida, os trabalhos dos artistas que já participaram da mostra permitem traçar um panorama da arte produzida no País e suas diversas questões. O engajamento político da década de 1970, as referências da cultura pop, dos anos 1980, as experimentações abstratas que são retomadas de tempos em tempos são alguns exemplos. “Isto se deve, em grande parte, aos diversos membros que já compuseram as comissões julgadoras ao longo destes anos. São críticos de arte, pesquisadores, artistas, comprometidos com a arte e seu tempo”, garante o organizador. O Salão está localizado no Paço Municipal, na Praça IV Centenário, s/n, Centro. Visitas gratuitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

No sábado, das 10h às 15h, a Concha Acústica da Praça do Carmo recebe o Projeto Samba Solidário. A atividade, a cargo do Instituto Social Afro Brasileiro, contará com apresentações de samba, capoeira, dança-afro, além de teatro. Grátis.

E na Sala Especial do Museu de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa o público pode conferir a exposição fotográfica ‘Carregando nas Tintas – A Dinâmica das Cores na Cidade Cinza’, do fotógrafo e professor Luiz Giope. São 20 fotos que procuram mostrar que há na metrópole uma infinita paleta de cores responsáveis por ‘quebrar’ a monotonia e muitas vezes a agressividade do cinza do concreto aparentemente predominantemente na paisagem urbana. As visitas gratuitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30, até 15 de março. Entrada franca. O endereço do museu é Rua Senador Fláquer, 470, Centro.