Paulo Skaf repercute o anúncio do IBGE sobre o PIB 2014

Para Skaf as previsões negativas mostram que a crise é grave ”... a somatória de tudo isso nos leva a crer que o ano de 2015 será um ano só de dificuldades"

  • Data: 27/03/2015 11:03
  • Alterado: 27/03/2015 11:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Fiesp
Paulo Skaf repercute o anúncio do IBGE sobre o PIB 2014

Crédito:José Cruz/ABr

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Com crescimento da economia em 0,1% e com retração de 3,8% para a indústria de transformação, a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp e Ciesp consideram os dados ruins e já trabalham com mais contração na economia em 2015. O IBGE também publicou a revisão da série trimestral das contas Nacionais.

Diante deste novo conjunto de informações a FIESP estima é uma retração de 1,4% para a economia como um todo enquanto o PIB da indústria de transformação terá uma queda de 4,9% em 2015.

Para o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, as previsões negativas mostram que a crise é grave.

“Estamos vivendo um conjunto de más notícias: aumento do desemprego, restrição de crédito no mercado, inadimplência, queda dos negócios, falta de contratação de obras, o não pagamento de fornecedores, Petrobras completamente parada, envolvimento das grandes construtoras na Lava Jato, e ainda a escassez de energia e água, ou seja em meio a toda essa confusão, a verdade é que a somatória de tudo isso nos leva a crer que o ano de 2015 será um ano só de dificuldades”, afirma Skaf.

O presidente da Fiesp, reforça que no meio de todo esse ambiente bastante carregado, as entidades estão buscando caminhos e uma agenda de trabalho positiva, para que a travessia em meio a esses momentos de tantas dificuldades, seja com o menor prejuízo possível. “Diante de tudo isso, o governo federal precisa dar exemplo também. Assim como as donas de casas e empresas que em momentos de crise ajustam seus orçamentos, o governo precisa cortar despesas”.

“É preciso reduzir os 23 mil cargos em comissão com custo anual da ordem de RS$ 2 bilhões; rever o excessivo número de ministérios (total de 39). Em 2015 o governo federal terá gastos de custeio da ordem de R$ 200 bilhões, é preciso cortar os excessos e fazer boas compras, aplicando o dinheiro público com a qualidade e eficiência que o momento exige”, afirma Skaf.

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  • Data: 27/03/2015 11:03
  • Alterado:27/03/2015 11:03
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