Janot crítica foro privilegiado e o ritmo da Lava Jato no STF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, comentou na manhã desta terça-feira, 6, o andamento dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

  • Data: 06/09/2016 14:09
  • Alterado: 16/08/2023 20:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Janot crítica foro privilegiado e o ritmo da Lava Jato no STF

Segundo Janot

Crédito:Antonio Cruz/Agência Brasil

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Segundo ele, os casos na Corte têm ritmo “mais lento” por serem conduzidos por um tribunal, não pela Justiça de primeiro grau.

“O tribunal não foi feito para formar processo, o tribunal foi feito para julgar recurso. Quando se inverte a lógica fica mais lento mesmo”, disse Janot. De acordo com o procurador-geral, isso acontece em “qualquer tribunal”.

Os primeiros inquéritos da Lava Jato no STF foram abertos em março de 2015. Até agora, três denúncias foram aceitas e nenhum político foi condenado.

Questionado se as observações sobre o ritmo são uma forma de crítica ao foro privilegiado, que faz com que processos penais contra autoridades como senadores e deputados com mandato tenham que ser processados perante a Corte, Janot respondeu: “na extensão que está, é”.

Janot afirmou que o Supremo tem tomado “todas as providências” para agilizar os processos penais e citou como exemplo a passagem de julgamentos das investigações criminais para as duas Turmas da Corte, compostas por cinco ministros cada. “Ele (o Supremo) está fazendo o que pode”, afirmou Janot, ao deixar sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

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  • Data: 06/09/2016 02:09
  • Alterado:16/08/2023 20:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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