Exército simula ataque químico no Estádio Mané Garrincha
As forças de segurança envolvidas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 realizaram uma simulação de ataque químico e radiotativo no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília
- Data: 28/07/2016 17:07
- Alterado: 16/08/2023 20:08
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
A Coordenação de Defesa de Área (CDA) de Brasília realiza treinamento para acolhimento de pessoa para descontaminação ou evacuação caso ocorra alguma explosão química dentro do Estádio
Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ao todo, 100 soldados do Exército participaram da simulação como vítimas da detonação de um explosivo com substâncias químicas nas arquibancadas. Alguns atuaram como feridos na explosão, outros como contaminados pelo material químico.
O estádio vai sediar jogos de futebol da Rio 2016, a partir do dia 4 de agosto. Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus também terão disputas da modalidade. Brasília receberá dez partidas: sete do torneio masculino e três do feminino
Uma partida das quartas de final também será no Estádio Nacional
Os jornalistas não tiveram permissão para acompanhar o exercício na área interna do estádio. Na parte externa, foram montadas tendas de atendimento médico e de descontaminação. Participaram da simulação equipes de Exército, Polícia Militar, Bombeiros, Samu e Defesa Civil.
De acordo com o Comando Militar do Planalto, não há uma preocupação especialmente maior com ataques químicos do que com outros tipos de ameaça, e serão realizadas também nesta quinta-feira (28) outros tipos de treinamentos em Brasília.
À noite, será feita uma simulação de ação terrorista com reféns no metrô de Brasília, com a participação de forças especiais do Exército, de negociadores da Marinha e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do DF.
Fiscalização
Nesta quinta-feira, na Operação Barreira, foi intensificada a fiscalização de produtos explosivos nas estradas. Um posto de controle foi montado na BR-060, no entorno de Brasília, para impedir a entrada de materiais controlados na capital.