Tarcísio defende posse de armas e volta condenar Roberto Jefferson

Candidato voltou a comentar a reação agressiva de Roberto Jefferson e disse que "não podemos comparar quem está fora da lei com aquele que está dentro da lei"

  • Data: 25/10/2022 14:10
  • Alterado: 25/10/2022 14:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Tarcísio defende posse de armas e volta condenar Roberto Jefferson

Crédito:Reprodução

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O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu a “liberdade” dos cidadãos em relação à posse e, em determinados casos, o porte de armas de fogo no Estado, caso eleito. Apesar da defesa, o candidato voltou a condenar a atitude do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que fez disparos de fuzil contra agentes da Polícia Federal (PF) no domingo passado.

“Tenho defendido sempre a liberdade. A liberdade do cidadão de poder ter a posse da arma de fogo, poder ter uma arma de fogo em casa, e até mesmo o porte, atendendo a determinados requisitos legais”, declarou, em entrevista à Rádio Eldorado, nesta terça-feira (25).

O candidato voltou a comentar a reação agressiva de Roberto Jefferson e disse que “não podemos comparar quem está fora da lei com aquele que está dentro da lei”. “A gente percebe que ele estava numa situação de irregularidade”, disse. O ex-deputado estava com sua licença de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC) suspensa e não poderia ter armas em sua residência.

No domingo, 23, agentes da PF foram à residência do ex-deputado cumprir novo mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Os agentes, contudo, foram recebidos pelo ex-parlamentar com granadas e disparos de fuzil. Dois deles ficaram feridos, mas não correm risco de morte.

“O que aconteceu no caso Roberto Jefferson é absolutamente lamentável sob todas as dimensões, primeiro pelo ataque a uma ministra do Supremo Tribunal Federal (Cármen Lúcia]), a gente tem que repudiar isso veementemente, não se pode atacar uma autoridade, e pela reação à ordem de prisão”, declarou. Segundo Tarcísio, “quem ataca a polícia é bandido”.

“Entendo que ele tem que pagar por isso, pagar como criminoso, responder criminalmente, que acho que extrapolou muito”, afirmou.

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  • Data: 25/10/2022 02:10
  • Alterado:25/10/2022 14:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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