Comédia Trair e Coçar é só Começar no Paulo Machado
Premiada comédia de Marcos Caruso, há 29 anos em cartaz, conta com Anastácia Custódio no papel principal interpretando a empregada Olímpia e acontece no dia 02 de maio
- Data: 08/04/2015 10:04
- Alterado: 22/08/2023 21:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
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Em março de 2015, o espetáculo completou 29 anos ininterruptos em cartaz, Trair e Coçar é só Começar, de Marcos Caruso. Recordista absoluto no Brasil, TRAIR E COÇAR acumulou até agora um total de cerca de seis milhões de espectadores em quase nove mil apresentações desde sua estreia em 26 de março de 1986, no Rio de Janeiro.
A peça, virou filme em agosto de 2006, e em novembro de 2014, série do Canal Multishow, além de ter sido aclamada como ponto turístico pela Veja São Paulo, em março de 2010.
Tendo como personagem principal a empregada Olímpia, a peça está em cartaz em São Paulo, desde agosto de 1989, de onde sai somente para fazer turnês pelo país. Apenas três estados do Brasil (Acre, Amapá e Rondônia) ainda não assistiram à montagem.
Em 29 anos, quase 100 atores passaram pela peça, entre eles, Suely Franco, Denise Fraga, Adriano Reis, Rômulo Arantes, José Augusto Branco, Ana Rosa, Alexandre Reinecke, Imara Reis, Roberto Arduin, Roberto Pirillo, Bruna Gasgon, Clarisse Abujamra, Mário Cardoso e Annamaria Dias.
No elenco atual, a famosa personagem criada por Marcos Caruso é interpretada por Anastácia Custódio. Completa o elenco de nove atores: Carlos Mariano, Mario Pretini, Tânia Casttello, Carla Pagani, Miguel Bretas, Ricardo Ciciliano, Siomara Schröder e Ivan de Almeida. A direção geral tem assinatura de Attílio Riccó e o atual diretor é José Scavazini.
Para homenagear esta trajetória sem precedentes, o jornalista João Nunes foi convidado para escrever o livro 25 Anos + Um – A História de Sucesso de Trair e Coçar é só Começar (Editora Giostri). A obra reúne relatos do autor, dos diversos elencos, de diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios curiosos dos bastidores. É um registro inédito e saboroso. E ainda tenta entender a razão do sucesso e da permanência da peça por tantos anos nos teatros brasileiros, em especial em São Paulo.
A PEÇA
A inspiração assumida de Marcos Caruso ao escrever Trair e Coçar é só começar foi o gênero vaudeville – a comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco.
Toda a trama se fundamenta em supostas infidelidades. Ao ver a patroa Inês assediada pelo síndico do prédio onde mora, a atrapalhada empregada Olímpia supõe que ela esteja traindo o marido Eduardo, apesar de eles estarem preparando a festa de 16 anos de casados. Depois, ela ouve uma piada de Eduardo sobre “as namoradas” dele e conclui que o patrão também trai.
Na cabeça de Olímpia, Lígia, a melhor amiga de Inês, também está sob suspeita, assim como o marido dela, Cristiano. As conclusões apressadas da empregada começam a gerar uma série de “quiprocós” a ponto de, em dado momento, todos os personagens se envolverem numa confusão aparentemente sem saída.
Convicta do princípio de que informação vale ouro, a esperta Olímpia começa a subornar seus patrões e os amigos deles. E a sucessão interminável de mal-entendidos se completa com a chegada de um vendedor de joias e de um padre.
HISTÓRIA
Marcos Caruso tinha 27 anos quando escreveu a peça em 1979. Depois de ficar seis anos na gaveta estreou em 1986 e, desde então, escreveu uma das mais impressionantes histórias do teatro brasileiro.
O sucesso garantiu a presença da peça no Guinness Book nas edições de 1994, 1995, 1996 e 1997 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional. O espetáculo também ganhou o Prêmio Quality Cultural de 2005, e se apresentou no Teatro Colony, de Miami (EUA). Para homenagear esta trajetória sem precedentes, o jornalista João Nunes foi convidado para escrever o livro “25 Anos + Um – A História de Sucesso de Trair e Coçar é só Começar” (Editora Giostri). A obra reúne relatos do autor, dos diversos elencos, de diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios curiosos dos bastidores. O livro foi apresentado na 22ª Bienal de SP em 19 de agosto de 2012.
Marilú Bueno foi a primeira atriz a interpretar Olímpia. Depois, entre outras, vieram Suely Franco, Denise Fraga, Vic Militello, e Iara Jamra, num total de 13 atrizes – sem contar Adriana Esteves que a interpretou no cinema, no filme dirigido por Moacyr Góes.
FICHA TÉCNICA
Autor: Marcos Caruso
Direção original e concepção: Attílio Riccó
Direção: José Scavazini
Produtores: Radamés Bruno e Viviane Procópio
Elenco: Anastácia Custódio, Carlos Mariano, Mario Pretini, Tânia Castello, Carla Pagani, Miguel Bretas, Ricardo Ciciliano , Siomara Schröder e Ivan de Almeida.
Trilha Sonora: Miguel Briamonte
Camareira: Maria José
Técnico Responsável: Adriano Marques
Técnico: Diego Cortez
Administradora: Jandy Vieira
Equipe de Produção: Anastácia Custódio, Carla Pagani, Jandy Vieira
Obras de Arte: Estúdio Pedro Sabiá
Fotos: Daniel Cespedes
Criação logomarca: Thiago Carlotti – Zanzi
Artes: Léo Dória
Leis de Incentivo: Sonia Odila
Assessoria Contábil: Datecon
Assessória Jurídica: Dr. Fábio Capone
Produtora Executiva: Viviane Procópio
Direção de Produção: Radamés Bruno
Realização: BR Produtora
SERVIÇO
TEATRO PAULO MACHADO DE CARVALHO
Horários: sábado, 2 de maio às 21h00
Ingressos: Inteira: R$ 60,00; Meia: R$ 30,00; Antecipado: R$ 40,00. Os leitores do ABCdoABC pagam meia-entrada. Basta comunicar na bilheteria que é nosso leitor.
Indicação Etária: 12 anos
Maiores informações: 3438-8338
Duração: 120 minutos