Sertões: Dirt Dogs Rally cruza rampa de chegada com cinco pilotos e um deles no pódio
O piloto paulista de São Bernardo do Campo, Marcos Miotto, conquistou a 4ª posição na categoria Moto 3 e subiu ao pódio representando toda a equipe
- Data: 14/09/2022 09:09
- Alterado: 14/09/2022 09:09
- Autor: Redação
- Fonte: Dirt Dogs Rally
Crédito:Rodrigo Barreto / Fotop
A ideia de montar entre amigos uma equipe especialmente para correr o Sertões 30 anos não só virou realidade, como cinco dos sete pilotos da Dirt Dogs Rally chegaram até a final do maior rali do mundo, no último sábado,10. Em Salinópolis-PA, na rampa de chegada – com um belo visual do mar em um dos pontos do extremo Norte do país – Marcos Miotto #32, Luís Santos #73, Murilo Cruz #62, Thiago Ostorero #63 e Fellipe Scaini #29 comemoraram o sonho de completar a edição épica.
Com largada em Foz do Iguaçu-PR, o Sertões foi disputado durante 15 dias, 14 etapas, em 7.202 km atravessando oito estados das cinco regiões brasileiras. Somente nesta edição foram 55 equipes de 18 Estados (mais Distrito Federal) e 308 competidores. E, dentre eles, lá estavam os sete amigos apaixonados por duas rodas e off-road representando a Dirt Dogs Rally.
Formada por quatro paulistas, dois catarinenses e um paranaense, cinco pilotos já haviam participado do Sertões: Luís Santos (Yamaha WR450), 39 anos, de Presidente Prudente-SP, tem um título na categoria Self em 2019. Danilo Tuka (Honda CRF 450X), 39, de Rio Claro-SP; Marcos Miotto (KTM EXC-F450), 37, de São Bernardo do Campo-SP. De Santa Catarina, Fellipe Scaini (KTM EXC-F450), 40, de Tubarão e Edson Candoca (Kawasaki KLX450), 50, de Capivari de Baixo. E dois pilotos estreantes de Itu-SP, que inclusive completaram a prova: Thiago Ostorero (KTM EXC-F 450), 42, e Murilo Cruz (Honda CRF 450X), 33.
Foi um rali de superação, das belezas das matas do Sul e Sudeste, do imponente Pantanal, dos céus do Norte e Nordeste, dos Cânions do Viana que mais pareciam imagens de ficção científica. Muitas foram as histórias de garra do time, entre elas, quando Scaini perdeu o pneu e pilotou mais de 80 km somente com aro traseiro na 4ª etapa e tal proeza fez com que fosse considerado “Herói do Dia” pela organização do evento. Na reta final do rali, Miotto também pilotou somente no aro, mas foram 16km até o final da Especial e ambos não desistiram seguiram focados e completaram as respectivas etapas.