Ataques armados nos EUA: Roberto Trevisan lança música pedindo socorro

Somente no mês de junho de 2022 foram registrados 13 tiroteios em massa nos Estados Unidos. Já são 300 só nesse ano. O país vive momentos de terror com a onda de ataques de atiradores que invadem escolas, igrejas, supermercados e eventos de grande concentração, como esse em Highland Park, Illinois.

No mesmo 4 de julho, em outro evento comemorativo, na Filadélfia, um outro tiroteio deixou dois policiais feridos. Segundo a polícia, já se sabe que um dos atiradores comprou as armas legalmente.

No videoclipe de “Keep The weapons Away”, gravado em Nova Iorque, ao lado da cantora gospel Tracy Shy, uma das vozes mais marcantes do gospel americano, Trevisan interpreta uma verdadeira oração de amor e respeito ao próximo, falando do choro da mãe que perdeu o filho para a crueldade de atiradores.

Pense na cena: uma mãe beija o rostinho de seu filho e lhe deseja bom dia, sem imaginar que será a última vez que irá vê-lo assim. Mais tarde ouve a notícia de que houve um tiroteio na escola e seu menino teve a vida encerrada devido a violência das armas…

Enquanto uns defendem o seu direito de manter e portar armas, resguardados pela Segunda Emenda na Constituição Americana, outros imploram por justiça e por mudanças na Lei, com regulamentação mais rígida da compra e posse de armas nos EUA. 

“O momento é crítico com jovens que têm acesso as armas e as usam contra crianças e pessoas inocentes. Eu escrevi ‘Keep The weapons Away’ como um pedido para que deixem os nossos filhos em paz, para que psicopatas não tenham acesso às armas, ou vamos todos nos tornar reféns”, alerta Trevisan.

A música está disponível no Spotify e em outras plataformas online, e todo o dinheiro arrecadado será enviado às instituições que amparam vítimas da violência causada pelas armas. 

“Juntos podemos evitar que outros massacres aconteçam, vamos cantar juntos pedindo paz. Vamos unir nossas vozes para que as súplicas sejam ouvidas. Vamos levantar a bandeira contra a violência das armas. “diz o mineiro, residente em Nova Iorque, Roberto Trevisan.