Balanço da Brock – 05/05/2022

Deu em nada?

Ao que tudo indica a união dos partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania não vai dar em nada. No início de abril os dirigentes das siglas estiveram reunidos em Brasília a fim de eleger um nome de consenso que surgisse como um candidato (a) a presidente capaz de disputar com os líderes nas pesquisas, o ex-presidente Lula e o atual Jair Bolsonaro.

Na época os líderes anunciaram que o nome deveria sair de uma reunião marcada para o próximo dia 18. Mas ao que tudo indica nem a reunião sairá e nem o nome será definido.

Ontem de noite o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, apresentou um vídeo em suas redes sociais criticando a falta de posicionamento do grupo e colocando seu nome na disputa presidencial do país.

Rumores nos bastidores políticos dão como provável o apoio do MDB ao presidente Jair Bolsonaro. Ainda não se sabe se a sigla manterá na disputa a senadora Simone Tebet como candidata a presidente.

Até o momento o PSDB segue na disputa com o nome do ex-governador de São Paulo, João Doria. Recentemente ele e o presidente da sigla, Bruno Araujo, trocaram elogios em virtude do partido manifestar que está fechado com Doria, que teve seu nome confirmado nas convenções tucanas.

O Solidariedade oficializou apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições deste ano, em evento em São Paulo.

O encontro foi prestigiado por lideranças dos dois partidos, como Paulinho da Força, do Solidariedade, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann e o ex-presidente Lula, além de Geraldo Alckmin, do PSB, pré-candidato a vice na chapa de Lula.

“O Bolsonaro destruiu o Brasil. Nós precisamos juntar forças pra gente fazer um novo Brasil. Por isso, Lula, a nossa confiança que você vai reconstruir o Brasil […].Por isso, o Solidariedade aqui hoje declara apoio a você”, disse Paulinho da Força.

Concurso público

A Prefeitura de Campinas (SP) publicou um edital de abertura de um concurso público para técnico de enfermagem. A seleção oferece 50 vagas, sendo 37 para ampla concorrência, dez para pessoas autodeclaradas pretas e pardas e três para pessoas com deficiência.

O teor completo do edital encontra-se publicado no Diário Oficial do município. A remuneração para o cargo é de R$ 3.725,72. Os contratados podem optar por receber vale-transporte e aqueles com jornadas de trabalho a partir de 20h semanais também terão direito ao auxílio-alimentação de R$ 1.249,81. As inscrições devem ser feitas pelo site da Vunesp entre 16 de maio e 13 de junho. A taxa é R$ 57.

Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisa ter completado o ensino médio e o curso técnico de enfermagem e possuir o registro profissional no Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP)

Desmatamento

Os dados são alarmantes porque demonstram falta de controle e de fiscalização. Mais de 97% dos alertas de desmatamento emitidos desde 2019 não foram fiscalizados pelos órgãos responsáveis do Brasil, segundo dados divulgados pelo MapBiomas, plataforma de informações ambientais e territoriais do país, em parceria com o Instituto Centro de Vida, organização da sociedade civil, e o Brasil.IO., repositório de dados públicos.

Trata-se do primeiro levantamento divulgado sobre a situação no Brasil, batizado por “Monitor de Fiscalização do Desmatamento”.

Apenas em abril, na Amazônia, foram 423 km² de área com alertas de desmatamento, de acordo com o Deter, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2021, recorde da série histórica: foram 579 km². Porém, ambos os anos apresentaram valores acima da média registrada para o mês de abril (2015 a 2020), que estava em 342 km.

Saúde

O SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo entregou hoje ao pré-candidato ao governo de São Paulo, Vinícius Poit, deputado federal do Partido Novo, a proposta Saúde São Paulo- Rumo ao Acesso Sustentável. Trata-se de um projeto de saúde para São Paulo que pretende aumentar a inclusão, a qualidade da assistência e promover a saúde das pessoas com mais equidade e sustentabilidade.

Segundo o Sindicato, a proposta impressa, com 80 páginas e digitalizada como e-book, foi formatada a partir de um intenso trabalho de apuração e pesquisa que durou dez meses. Foram ouvidos acadêmicos, especialistas, cientistas, jornalistas, lideranças, pesquisadores, gestores, agentes políticos, órgãos de classe, associações de pacientes, indústria e prestadores de serviço e reflete a visão de aproximadamente 100 profissionais que vivenciam diretamente a saúde em São Paulo e no Brasil, dos setores público e privado.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a iniciativa de trazer uma proposta para a saúde dos paulistas surgiu a partir da crise sanitária deflagrada pela pandemia da Covid-19, que colocou à prova a capacidade de resposta das instituições políticas, econômicas e sociais, especialmente, as da saúde. “Para que a saúde seja percebida como valor para o cidadão, governos das três esferas e a sociedade civil organizada precisam encontrar respostas de forma democrática. Assim surgiu o Projeto Saúde São Paulo, uma visão inclusiva e com a participação da sociedade civil”, destaca.

O empresário Vinicius Poit, 36 anos, nasceu em São Bernardo do Campo. É deputado federal por São Paulo e líder da bancada do Novo na Câmara dos Deputados. Foi eleito com 207.118 votos.

A proposta Saúde São Paulo- Rumo ao Acesso Sustentável será entregue aos candidatos ao governo, deputados e para os principais atores no cenário da saúde, já tendo sido entregue ao pré-candidato, Márcio França.

Estão confirmados de acordo com o Sindicato a ida de Fernando Haddad (PT), Tarcisio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB) ao Sindicato, onde deverão receber as propostas.

O SindHosp é um sindicato patronal de saúde que funciona desde 1938 e representa 51 mil serviços de saúde privados no país.