Escola Itaú Cultural abre inscrições para dois novos cursos

Em 26 de julho entram no ar na Escola IC dois novos cursos auto formativos: Circo Social – As artes circenses como pedagogia de formação a partir da experiência da Escola Pernambucana de Circo e Constelação das Artes – Representação e autorrepresentação na história da arte brasileira.

O primeiro é realizado pelo Núcleo de Artes Cênicas da organização. Ele parte de uma concepção de aprendizagem ancorada nas artes circenses, sua ética e seus saberes, com o intuito de ampliar a capacidade de sonhar, criar e realizar. O segundo é desenvolvido pela Enciclopédia Itaú Cultural em parceria com o Núcleo de Artes Visuais. A proposta é debater a história das artes brasileiras a partir de estratégias de representações raciais, geopolíticas e de gênero, por meio de uma diversidade de olhares e abordagens críticas.

Arte circense

Este curso destina-se a professores, educadores e interessados em geral nas possibilidades formativas da linguagem circense. Nele, utiliza-se a metodologia aplicada na Escola Pernambucana de Circo (EPC), que há 25 anos desenvolve um trabalho de educação não formal na periferia de Recife, compartilhando procedimentos que possibilitam o desenvolvimento de diversas habilidades e competências socioemocionais. Entre elas, autoconhecimento, autoestima, coragem, superação de desafios, cooperação e colaboração no trabalho em equipe, concentração e empatia.

A formação tem 10 aulas, de até 20 minutos cada, com conteúdo teórico e prático dividida em dois eixos. O primeiro, História e conceitos da pedagogia do circo desenvolvidos pela EPC, aborda a experiência da escola pernambucana, circo e formação no Brasil, educação popular, habilidades e competências socioemocionais desenvolvidas por meio do circo social e ações afirmativas já realizadas por esta escola pernambucana. O segundo eixo, Processos pedagógicos e artísticos da pedagogia do circo social desenvolvidos pela EPC, passa por temas como a prática da ludicidade por meio dos jogos circenses, a construção de bolinhas e argolas, cometas, malabares e o processo de montagem dos espetáculos de seu grupo artístico Trupe Circus.

Participam como professores: Fátima Pontes, coordenadora executiva e artística da EPC, Blau Lima, coordenador pedagógico e um dos fundadores da EPC, Bruno Luna, educador da EPC e artista da Trupe Circus, e Lua Barreto, mestre em performances culturais pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Constelação das Artes

Constelação das Artes – Representação e autorrepresentação na história da arte brasileira é, por sua vez, desenvolvido pela Enciclopédia Itaú Cultural em parceria com o Núcleo de Artes Visuais. Este curso propõe, por meio de uma diversidade de olhares e abordagens críticas, debater os diversos regimes de visualidade nas representações e autorrepresentações de identidades raciais, de gênero e geopolítica. Em quatro módulos, totalizando 20 horas de aula, aborda perspectivas sobre construção da identidade e desidentificação, ausência, autorretrato, representações cartográficas, trajetórias negras na arte brasileira, bem como representações contemporâneas de sexualidade e gênero.

O primeiro eixo, Eu, vocês, nós, aborda a representação dos sujeitos na arte contemporânea e seus antecedentes. Tem como referência a arte enquanto investigação da individualidade, por meio do retrato e da representação do outro. O segundo, Artes, escrevivências e escritas de si, fala sobre ancestralidades, sobretudo afro-brasileiras, e suas distintas configurações. Arte como prática de memória, sexo e gênero dissidente, é o terceiro eixo, que investiga políticas e ativismos, sexo e gêneros dissidentes na história recente e suas relações com as artes. O quarto, Imaginários nas Artes Latino-Americanas: representações, agenciamentos e política  tem como proposta pensar sobre as contribuições, limites e impasses dos imaginários, em programas artísticos, éticos e políticos nas artes visuais.

Participam como professores: Marcelo Campos professor associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e curador chefe do Museu de Arte do Rio, Andrea Paula Pereira Tavares, artista e educadora, é bacharel, mestre e doutora em Poéticas Visuais pela Universidade de São paulo (USP), Guilherme Altmayer, ativista, pesquisador e professor adjunto do Departamento de Integração Cultural da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ, e Fabrícia Jordão, curadora e professora, doutora e mestre em Artes pela USP.

SERVIÇO:

Escola Itaú Cultural

A partir de 26 de julho

Circo Social – As artes circenses como pedagogia de formação a partir da experiência da Escola Pernambucana de Circo

Constelação das Artes – Representação e autorrepresentação na história da arte brasileira