Dia do Trabalhador – profissionais fazem a diferença nos bares e restaurantes

No Dia do Trabalhador, no próximo domingo (1/5), o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) destaca a importância dos profissionais e colaboradores das áreas de alimentação e hotelaria, que fazem a diferença no dia a dia do estabelecimento e garantem a eficiência e satisfação do cliente.

Há muito por trás da rotina dos profissionais, seja de um gerente, maître, garçom, cumim, chef, cozinheiro, auxiliar de cozinha, barman/bartender ou camareira, arrumadeira, faxineira.

“Servir bem é a arte de atrair o cliente, e os estabelecimentos que têm essa preocupação costumam se dar bem e fidelizam. Por que, afinal, quem não se sente satisfeito com atendimento e serviço de qualidade? Quem não se lembra da simpatia de um cliente? Há quem frequente um local pela preferência de um garçom. Existem muitas histórias de clientes fiéis em função do atendimento profissional e qualificado”, explica Beto Moreira, presidente do Sehal.

Quem pode falar com maestria é o gerente do Restaurante Canoa Quebrada, em Ribeirão Pires, Leilton Damasceno (conhecido como Peu). Prata da casa, trabalha no local há 24 anos, dos quais 12 como gerente, e já passou por todas as funções, desde ajudante de cozinha, cumim e garçom.

“Sou conhecido pelos clientes e eles me procuram porque sabem que eu conheço o que querem e o gosto deles. Alguns já me pedem pelo WhatsApp, quando chegam já está tudo prontinho, é só servir”, comenta.

Organização e atendimento – Morador na cidade, Peu conta que veio do norte da Bahia quando tinha 16 anos e alguns anos depois teve a oportunidade de trabalhar nessa área. Segundo ele, a profissão lhe permitiu, ao longo dos anos, sustentar uma família e comprar uma casa. Ele tem um filho de 23 anos e uma neta, de 4. “O que eu tenho e construí não é muito, mas devo a essa profissão. É uma área que dá possibilidade de crescimento”, ensina.

O seu trabalho no restaurante, contudo, vai além da rotina de atendimento e está por trás de todo o funcionamento no dia a dia. “Antes de abrir há um check-list a fazer, conferimos se está tudo certo, desde o cardápio à organização do salão, verificamos se as mesas estão abastecidas com sal, azeite e guardanapos, talheres, entre outras coisas”, explica.

O presidente do Sehal também ressalta que a experiência é fundamental, porém vale lembrar a importância da qualificação técnica. Há várias tarefas que precisam ser dominadas, até as que envolvem questões sanitárias. E, além disso, a certificação é um diferencial e o mercado está sempre à procura de bons profissionais”, comenta Beto Moreira.