Com premiação inédita, começa terceiro dia do maior encontro de veículos antigos do Brasil
Evento em Águas de Lindoia reúne diversas raridades
- Data: 24/04/2022 09:04
- Alterado: 24/04/2022 09:04
- Autor: Redação
- Fonte: EBAA
Crédito:Divulgação
A 7ª edição do Encontro Brasileiro de Autos Antigos (EBAA) traz uma novidade: pela primeira vez haverá premiação dos veículos que mais se destacaram, o que movimenta este terceiro dia de evento (23). De acordo com estimativas, aproximadamente 200 mil pessoas passaram no EBAA nos dois primeiros dias. O Encontro segue até as 14h de amanhã (24).
Entre os mais de 800 veículos expostos no jardim da Praça Adhemar de Barros, em Águas de Lindoia, que disputam a premiação, há várias raridades de clássicos, originais, restaurados, hot rods, streets e gigantes caminhões antigos. Entre elas, um tem chamado bastante atenção do público: um Schwimmwagen de 1944, carro tipo anfíbio, que possui a facilidade de locomover-se tanto em terra firme quanto em águas de rios, lagos ou no mar. São muito utilizados por tropas anfíbias, tais como os fuzileiros, para realizar desembarques em praias.
Delfim Fernandez, um dos sócios do anfíbio há 38 anos, explica que a origem do nome é alemã e vem de carro de nadar do povo. Segundo ele, durante a Segunda Guerra Mundial, foi pedido que fosse projetado um carro que conseguisse atravessar rios e pequenos lagos, então o Ferdinand Porsche, designer da Volkswagen, ficou encarregado de projetar. Foram fabricados cerca de 14.500 e, hoje, no mundo, existem apenas uns 150, sendo dois no Brasil, no entanto, só esse em condições de navegar.
Fernandez disse que esse veículo chegou ao Brasil por meio de um suiço que se mudou para cá e, devido às dificuldades financeiras, precisou vender. Ele acrescenta que o carro é 4×4, tem marcha reduzida, pode até subir montanhas, ou seja, um carro off road e ao mesmo tempo anfíbio. Como é o único desse tipo em toda feira, sempre chama atenção. “O pessoal fica fascinado. É o xodó do evento. A gente fica muito feliz com isso, porque, realmente, a gente vem por amor”, finaliza.