Patrulha Maria da Penha da GCM de Diadema completa 1 ano
A cerimonia faz parte da programação especial do Mês da Mulher 2022, organizada pela Prefeitura em parceria com a sociedade civil
- Data: 09/03/2022 20:03
- Alterado: 09/03/2022 20:03
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Diadema
Crédito:Igor Andrade / PMD
Com um balanço de mais de 200 mulheres atendidas, 60 boletins registrados e vários flagrantes e prisões de agressores, a Patrulha Maria da Penha – GCM Diadema celebrou hoje, 9/3, no Teatro Clara Nunes seu primeiro aniversário. A cerimonia faz parte da programação especial do Mês da Mulher 2022, organizada pela Prefeitura em parceria com a sociedade civil.
O encontro também foi transmitido pela internet e está disponível nas redes sociais da municipalidade: https://www.youtube.com/watch?v=RbmlM6SrVOw ou https://fb.watch/bEJ55WWHOd/ .
Na abertura oficial da cerimônia, o prefeito José de Filippi Júnior destacou que a criação da Patrulha Maria da Penha de Diadema foi uma das primeiras medidas do seu governo para enfrentar o aumento dos casos de feminicídios provocado pela pandemia. “Estamos investindo na valorização da GCM, aumentando o efetivo de mulheres e promovendo que a corporação atue sempre com uma postura cidadã, inteligência e de forma integrada”, disse.
Durante o evento de aniversário da Patrulha Maria da Penha – GCM Diadema foi lançado vídeo institucional para reforçar a divulgação do serviço junto à comunidade. No filme, produzido pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura, também estão depoimentos de Ivanilda e Dádiva, duas mulheres assistidas pelo programa. Na gravação, elas fizeram questão de destacar que estão mais felizes e realizadas depois de denunciarem seus agressores e darem um basta à violência.
Outros dois vídeos, enviados especialmente para o evento, também foram exibidos.
Em uma das gravações, a própria Maria da Penha (cuja situação de violência sofrida deu origem e nome à Lei Maria da Penha), que reside no Ceará, parabenizou a Patrulha de Diadema e ressaltou que, infelizmente, a pandemia fez crescer a violência contra as mulheres. “Nunca deixem de atender e acolher as vítimas com amor e atenção para que elas tenham a esperança renovada”, recomendou.
O segundo vídeo apresentou um depoimento da ex-ministra de Políticas para Mulheres do Governo Dilma Eleonora Menicucci, que fez questão de denunciar o desmonte das políticas públicas de enfrentamento ao feminicídio. “As mulheres precisam dar as mãos para promover seus direitos e garantir nenhuma mulher a menos”, afirmou a militante.