Prédios históricos em Petrópolis passam por vistorias depois da tragédia

Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) do Rio de Janeiro, nenhum imóvel tombado pelo órgão desabou

  • Data: 22/02/2022 12:02
  • Alterado: 17/08/2023 08:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
Prédios históricos em Petrópolis passam por vistorias depois da tragédia

Chuvas

Crédito:Philippe Lima - Governo do Estado do RJ

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Os prédios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) do Rio de Janeiro, em Petrópolis, passam por vistorias em ação conjunta do órgão com a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ). A avaliação dos imóveis é para dimensionar os danos causados pela forte chuva que devastou a cidade na terça-feira passada (15) provocando estragos na cidade imperial.

A diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho, destacou que Petrópolis é o município com mais bens imóveis tombados pelo Inepac e desde o temporal, que completa uma semana hoje, o Escritório Técnico do Inepac se preparou para fazer o levantamento nas áreas mais atingidas.

Ontem foram realizadas vistorias nos reservatórios fluviais da companhia Águas do Imperador, em algumas casas com fachadas tombadas, no Theatro D. Pedro e no Cine Petrópolis, que foram invadidos pela lama.

“O Governo do Estado está se mobilizando com todos os seus setores, seja o Inepac, a Emop ou mesmo o DER-RJ, para estabilizar o que está instável. Após a avaliação inicial, faremos um monitoramento e uma vistoria mais detalhada para termos diagnóstico mais preciso do que será necessário restaurar”, disse a chefe do Escritório Técnico Regional Serrana do Inepac, Patrícia Hugueney.

Segundo o Inepac, nenhum imóvel tombado pelo órgão desabou. No entanto, uma ponte próxima ao Palácio de Cristal foi o caso mais grave de impacto da chuva e precisará ser reconstruída, porque perdeu o seu guarda-corpo. “O Inepac faz o diagnóstico dos imóveis afetados e de possíveis áreas de risco, assessorando os responsáveis pelos imóveis nas obras que serão necessárias”, completou.

Pela Emop-RJ, o trabalho vistorias nos prédios históricos está sendo desenvolvido por arquitetos da empresa. As ações contam ainda com quatro engenheiros de Geotécnica da empresa, para atuar no levantamento técnico de áreas de riscos na cidade.

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