Centenário da Semana de Arte Moderna é tema de projeto escolar no ABC Paulista

O ano de 2022 marca uma data para lá de especial: o centenário da Semana de Arte Moderna, ocorrida entre 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Na ocasião, o evento contou com diversas exposições e performances artísticas e representou a ruptura com a cultura conservadora que predominava nas artes brasileiras.

 No modernismo, os artistas envolvidos tinham como proposta uma nova visão de arte, que buscava independência e renovação estética inovadora. Inspirada nas vanguardas europeias, através da ausência de formalismo, com experimentações plásticas e com temáticas nacionalistas e cotidianas tal vertente teve artistas das mais diversas áreas, dentre eles: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Victor Brecheret e Villa Lobos.

História, Artes e Literatura: essas são algumas das matérias que podem ser abordadas nos estudos do modernismo brasileiro e que devem ser exploradas pelas escolas na comemoração do centenário da Semana de Arte Moderna. Pegando esse gancho, o Elite Rede de Ensino – que no ABC Paulista conta com as unidades Mauá e Santo André – resgatará o tema na Vernissage, projeto realizado anualmente pela escola com o objetivo de estimular a criatividade, a autonomia e a capacidade de interpretação dos alunos.

 O espírito da Semana de 22

Como o projeto Vernissage deste ano vai trabalhar a Semana de 22, será bastante abordado o conceito da valorização da identidade e da cultura brasileira por meio da fusão de influências externas com elementos culturais do nosso país. Os estudantes serão provocados a estabelecer conexões e intersecções entre a cultura brasileira e as estéticas de consumo do seu dia a dia, como animes, mangás, filmes, livros, desenhos e jogos. O propósito é mesclar com elementos culturais, folclóricos, estéticos e temáticos do nosso país. Algumas das referências do projeto são artistas contemporâneos que se utilizam dessa temática ou estilo em suas obras, como Anderson Awvas, Filipe Emerson, Lourenço Gouveia, Rodrigo Yudi Honda, entre outros.

 “A vivência artística proporcionada pelo projeto é fundamental para o desenvolvimento cognitivo. Além da capacidade de se comunicar, a Vernissage desenvolve o senso crítico e valoriza a autonomia dos alunos, sem deixar de estimular sua criatividade e sensibilidade”, salienta Diogo Gomes, coordenador e professor de Artes do Elite.  Acompanhados e orientados pelos professores, os estudantes explorarão as mais diversas formas artísticas das mais plurais culturas do Brasil.