5ª edição do Café Solidário celebra sucesso dos projetos do Núcleo de Inovação Social de Santo André
Café Solidário realizado nesta quinta-feira (23) presta contas dos projetos sociais realizados pelo NIS, como o Mãe Andreense e o Saúde no Prato
- Data: 23/11/2023 19:11
- Alterado: 24/11/2023 07:11
- Autor: Rodilei Morais
- Fonte: ABCdoABC
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Crédito:Rodilei Morais/ABCdoABC
A Prefeitura de Santo André e o Núcleo de Inovação Social (NIS) da cidade realizaram nesta quinta-feira (23) a quinta edição do Café Solidário, evento que reúne autoridades do município e centenas de colaboradores dos projetos da entidade. Realizado no Espaço WIN, a ocasião serviu como um agradecimento àqueles que contribuíram com as iniciativas do NIS e como prestação de contas dos trabalhos realizados.
Aberto pelo prefeito Paulo Serra e pela primeira-dama, a deputada estadual Ana Carolina Serra, o Café Solidário levou centenas de representantes da iniciativa privada de Santo André que, ao longo de 2023, foram parceiros dos programas realizados pelo NIS. Fundado em 2017, o núcleo conta com mais de uma dezena de projetos, que se iniciaram com a reabertura do Banco de Alimentos, em abril daquele ano.
“A união de poder público, iniciativa privada, sociedade civil organizada e terceiro setor pode mais,” declarou Ana Carolina Serra, destacando os elementos que tornaram realidade as iniciativas do NIS. Entre os eventos e projetos que o núcleo organiza estão o Natal Solidário, que, em 2023, tem início no próximo dia 1º, o Programa Mãe Andreense, o Saúde no Prato, a Moeda Verde e a Escola de Ouro Andreense.
Os projetos e números do NIS
Entre projetos novos e antigos, os programas do NIS já atingiram centenas de milhares de pessoas graças a doações de cada um dos entes elencados pela deputada. Entre as iniciativas mais antigas estão, por exemplo, a das Lojas Solidárias, pontos de coleta de doações em shoppings e supermercados no município, já arrecadaram mais de 2 milhões itens, que foram distribuídos para entidades sociais no município.
Um projeto já encerrado, o Costurando com Amor, surgiu no contexto da pandemia de COVID-19 e empregou costureiras na confecção de máscaras de tecido, ao longo de 2020 e 2021. Neste período, a iniciativa chegou a produzir quase 1,5 milhão destes itens de proteção.
Anualmente, o NIS realiza também a Feira da Fraternidade, que se desdobrou ainda no Natal Solidário e no Arraial Solidário, todos eventos que promovem a cultura na cidade, além de arrecadar alimentos através das doações dos munícipes que querem e podem contribuir. Nos eventos de final de ano, já foram coletadas mais de 36 toneladas de alimentos, 90 mil itens doados e 50 entidades beneficiadas pelas doações.
O projeto Escola de Ouro Andreense já emitiu mais de 70 mil certificados para milhares de alunos que realizaram seus cursos de capacitação e complementação; já o programa Moeda Verde recolheu mais de um milhão de quilos de material reciclável — aumentando a vida útil do aterro sanitário municipal — e distribuiu mais de 210 milhões de toneladas de alimentos.
Entre os programas mais recentes, pode-se citar o Saúde no Prato — uma parceria com a Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André (CRAISA) e o Banco de Alimentos — surgido para atender as necessidades alimentares de crianças, garantindo seu desenvolvimento e aprendizado. Já o Mãe Andreense chegou em 2023 contando com atendimento pré-Natal e acompanhamento das crianças recém-nascidas até seus dois anos de idade, desde março, o programa já atendeu mais de 100 gestantes no município.
Construindo um legado de solidariedade
Pensando no futuro e na continuidade das ações do NIS, Ana Carolina declarou que “estes programas precisam continuar independente de quem esteja governando a cidade.” Com o fim do segundo mandato do prefeito Paulo Serra se aproximando, a Câmara Municipal transformou os projetos em lei, garantindo que eles sigam existindo nas próximas gestões.
Além disso, é pauta da atuação de Ana Carolina como deputada estadual a expansão das iniciativas de solidariedade que deram certo em Santo André para outras cidades, não somente do ABC. Ela cita os exemplos de São Caetano e Mauá, com programas semelhantes à Moeda Verde e os programas de Lojas Solidárias em São Bernardo do Campo. “São essas ideias que a gente quer que se expandam. Quando uma ideia dá certo, queremos que ela atenda cada vez mais pessoas,” conclui.